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8 livros grátis sobre administração e negócios

Livros de administração para baixar grátis!


Livros grátis de administração e negócios

Para as pessoas que gostam de estudar é muito fácil encontrar uma grande variedade de opções de livros, artigos e textos espalhados pela internet. Existem diversos assuntos relacionados à disciplina de administração, tais como liderança, gestão de recursos humanos, carreira, marketing e tantos outros. Um dos grandes adventos da internet foi o tão conhecido ebook - que são livros em formatos digitais e é através deles que estaremos listando 7 ebooks gratuitos com conteúdos relevantes para administradores e estudantes de administração.

#01. Planejamento estratégico: da construção à execução - Aprendendo a planejar e executar a estratégia de seu negócio. Neste livro você irá encontrar dicas e boas práticas relacionadas à administração de um negócio e como desenvolver sua estratégia. Você vai adquirir conhecimento sobre como direcionar recursos, entender o período certo de fazer o planejamento, saber como organizar processos e também conhecer diversas formas de tirar o planejamento do papel.

#02. Cinco Passos para Construir uma Grande Equipe - É correto dizer que as pessoas são o elemento mais importante dentro de uma organização e por esse motivo são peças fundamentais para todo e qualquer negócio. Neste livro você será capaz de saber como remunerar devidamente seus sócios, como estruturar e recompensar seu time de maneira adequada, como desenvolver uma boa cultura organizacional e motivá-los a fim de que se desenvolvam.

#03. Como se Tornar um Empreendedor de Alto Impacto - Uma das perguntas em que a resposta valeria um milhão poderia ser justamente essa, como ser um empreendedor de alto impacto (sucesso)? Pois bem, neste livro foram reunidas dicas fundamentais reunidas por empreendedores de todo o mundo especialmente para aqueles que querem criar um negócio com alto potencial de crescimento e faturamento.

#04. Gestão Pública Empreendedora - Um livro disponibilizado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Os cursos de gestão pública formam tecnólogos para atuar na administração de órgãos e serviços públicos e estão em alto crescimento no nosso país. Neste livro você irá se deparar com conceitos e temas atuais sobre o que é a gestão pública, sua autonomia e responsabilidade e também sobre a cultura do servidor público. Além de um discurso do ex-presidente FHC. 

#05. Funil de Vendas na Prática - Para os que não sabem, o funil de vendas é uma ferramenta essencial para todo empreendedor que deseja vender mais para as pessoas certas. Neste ebook você irá encontrar informações sobre como criar e gerenciar um funil de vendas, entendendo as etapas do funil e aprendendo a conduzir as pessoas a fim de concretizarem a venda. Além disso irá adquirir uma visão mais estratégica do seu próprio processo de vendas.

#06. Seu Futuro em Administração - Um livro próprio para estudantes de administração. Feito pelo criador do portal administradores.com, Leandro Vieira. Ele traz importantes informações e exemplos, nos quais o autor compartilha suas experiências profissionais. Para Leandro, o objetivo da obra é fazer o futuro administrador refletir se deseja mesmo seguir a carreira em administração e como tirar o máximo proveito de sua escolha. Em resumo, é uma ótima pedida para todos os interessados em administração.

#07. Marketing Digital para empreendedores (2º edição) - O marketing digital veio para ficar, isso é um fato concreto. E neste ebook você irá descobrir como o marketing digital pode ajudar você (empreendedor) a construir uma empresa de alto potencial. Aprenda como colocar em prática uma estratégia de marketing digital, navegando sobre temas como inbound marketing e funções e estratégias do marketing digital. O plus é que o material pode ser em áudio ou PDF. 

#08. A Magia das Métricas do Marketing - Falando mais um pouco sobre marketing, descubra como mensurar os resultados de projetos de marketing e entender os números por trás do alcance e retenção dos clientes. Se antigamente não se ouvia falar sobre indicadores de marketing, hoje existem inúmeras opções. Neste livro você irá encontrar métricas, e informações sobre como calcular um projeto de marketing, identificar ações e entender como a metodologia de marketing direto pode ajudar o empreendedor a enxergar melhor seu cliente.

Bom, é isso aí. Esperamos que tenham gostado das indicações!

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Abordagem Clássica da Administração

A abordagem clássica da administração


Abordagem Clássica da Administração

Em meados do século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros objetos de estudo à respeito da administração. Um era europeu, de nome Henri Fayol e desenvolveu a chamada teoria clássica da administração. O outro era americano, atendia pelo nome de Frederick Winslow Taylor, e foi o responsável por dar início à escola da administração científica, que visava aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho. As ideias de ambos constituem as bases da abordagem clássica da administração, cujos princípios dominaram as quatro primeiras décadas do século XX.


Ambos os autores acima citados nunca chegaram a se conhecer e mesmo que tenham partido de pontos de vista diferentes, são considerados os percursores da abordagem clássica da administração. Por esse motivo, a abordagem clássica é dividida em duas orientações distintas, opostas, mas que se complementam entre si. Seu surgimento é tido como um advento da Revolução Industrial, no qual as empresas da época passaram por um processo de rápido e desorganizado crescimento, o que fez necessário, a criação de uma atividade que abordasse as matérias corporativas de maneira mais científica e menos improvisada.


Orientações da abordagem clássica da administração


Abordagem Clássica da Administração - Orientações

1. Administração Científica: De um lado, tínhamos a escola clássica da administração científica, onde a preocupação principal era a de aumentar a produtividade da empresa por meio da melhora da eficiência e eficácia em seu nível operacional. Essa escola era formada principalmente por engenheiros, tais como Frederick Taylor, Lawrence Gantt, Bunker Gilbreth e Henry Ford. Ela possuía como ênfase a análise e a divisão do trabalho, com as tarefas e os ocupantes constituindo a unidade fundamental do negócio.

Podemos dizer que a abordagem clássica da administração científica trouxe consigo um conceito de baixo pra cima (partindo do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operários) para o todo (organização). Nesse modelo predominava o método de trabalho, que calculava todos os movimentos e o tempo gasto pelo operário para executar uma tarefa. Essa análise detalhista proporcionava à especialização do operário e o reagrupamento de seus movimentos, que juntos constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT).

2. Teoria Clássica: Do outro lado, existia a corrente dos anatomistas e fisiologistas, que tinham como principal expoente Henri Fayol. Essa abordagem se desenvolveu na França, com os trabalhos de autores famosos, tais como James Mooney, Lyndall Urwick e Fayol. Mais conhecida como corrente da teoria clássica da administração, tinha como preocupação básica aumentar a eficiência e eficácia por meio da disposição dos departamentos organizacionais, e de suas inter-relações estruturais (mutualidades).

A partir disso, a corrente da teoria clássica, trouxe uma abordagem anatômica (estrutura) e fisiologista (funcionamento), atuando de maneira inversa à administração científica. Pode-se dizer que a teoria clássica traz um conceito de cima para baixo (da direção para a execução) e de todo (organização) para suas partes (departamentos). Nela predominava o foco na estrutura organizacional, nos princípios da administração e na departamentalização. Dessa forma, era possível uma visão globalizada, porém centralizada em um chefe principal.

Origens da abordagem clássica da administração


Origem Abordagem Clássica da Administração

Para chegar na verdadeira origem da abordagem clássica da administração, é necessário remontarmos as consequências geradas pela Revolução Industrial, que foi a transição dos processos de manufatura de métodos artesanais para a produção por máquinas, as quais faziam uso de mais energia, ferro e carvão. É considerada como um divisor de águas na história da civilização e diversos aspectos da vida cotidiana foram influenciados de alguma forma pelos seus efeitos, que podem ser resumidos em dois fatores principais:

> Crescimento acelerado e desorganizado das empresas: Um fator que ocasionou em uma grande complexidade na administração dos negócios, exigindo assim uma abordagem mais científica e racional, que substituísse o empirismo existente. O aumento do tamanho das organizações levou à uma substituição das teorias tradicionais (ultrapassadas), pelas teorias micro industriais que visavam o planejamento da produção e de outros aspectos empresariais.

>  Necessidade de aumentar a eficiência e competência das organizações: Esse fator visava obter maior eficiência e eficácia nas organizações. Buscava-se o maior rendimento possível, a fim de fazer frente à concorrência e à competição que não parava de crescer entre as empresas. Com a substituição do capitalismo pelos monopólios e pela produção em massa, virou necessário evitar o desperdício e economizar mão de obra. Dessa forma, surgiu a divisão do trabalho, entre os que pensam (gerentes) e os que executam (operários).

Conclusão - abordagem clássica da administração


A abordagem clássica da administração nasceu no século XX, junto com o desejo da produção em massa pretendida pelas indústrias da época, mas como todo movimento, a escola clássica também sofreu diversas críticas por parte de outros autores. Muitos apontavam que a teoria buscava transformar o trabalhador numa máquina, deixando de lado o fator humano e visando apenas o rendimento operacional. Para muitos o conceito do homo economicus, representava a desumanização da indústria. Mais alguns fatores criticados foram: a visão microscópica do homem, a super especialização, ausência de comprovação científica, abordagem normativa, a teoria da máquina, o extremo racionalismo, entre outros.


Apesar das críticas, é evidente a grande contribuição da abordagem clássica da administração na economia. Se por um lado a administração científica de Taylor e Ford tinha como principal objetivo a ênfase nas tarefas, a teoria clássica de Fayol tinha a priori a estrutura organizacional, seguindo um modelo "inverso" ao apresentado na administração científica. A fórmula mais analítica da abordagem clássica da administração é considerada como um divisor de águas para a época. A divisão do trabalho, racionalização das tarefas, planejamento, organização, direção e controle foram elementos fundamentais para as organizações se consolidarem e conseguirem alcançar o patamar dos dias atuais. São conceitos tão importantes, que de certa forma são utilizados até hoje.

Até a próxima pessoal!

Autor: Filipe Bezerra
Referências Bibliográficas:
MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. Atlas, 2012
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Elsevier, 2004.

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Negociação: O guia absolutamente completo!

Origem e significado de negociação


Negociação - Significado e Origem

É certo afirmar que atualmente existe um grande acervo espalhado na internet sobre o tema negociação. Temos ao nosso dispor livros, e-books e variados artigos espalhados pela web sobre esse e tantos outros assuntos. Nessas obras, diversos autores expõem sua própria definição e entendimento sobre o que é a negociação, do que ela trata e a melhor maneira de executá-la, porém a ideia mais aceita atualmente é a de que negociação é o meio pelo qual as pessoas (partes envolvidas) buscam o entendimento e o consenso. Ou seja, negociar é buscar o acordo por meio do diálogo.


A palavra teve origem no latim negotiatus, que significa em tradução livre "cuidar dos negócios". Mas o termo em si, possui uma amplitude muito maior do que apenas a área econômica. Sendo assim, podemos entender a negociação também como uma prática utilizada na solução de conflitos diversos, podendo ser questões pessoais, comerciais, trabalhistas entre outros. No geral, existem diversas definições sobre a arte de negociar, mas no senso comum, mais cotidiano, a negociação é vista como uma maneira das pessoas diminuírem suas diferenças e alcançar o consenso.


Os principais tipos de negociação


Agora que já sabemos a origem do termo e algumas de suas definições, podemos avançar mais nos aspectos que envolvem a negociação. Levando o assunto para o âmbito mais comercial, é normal os gestores de vendas terem como requisitos duas características antes de efetivar a contratação de um vendedor ou executivo de contas (como é mais utilizado hoje em dia) para seu time. São eles: a capacidade de prospectar e a de negociar. Como o tema do artigo é sobre negociação, iremos focar em seus três tipos existentes.

1. Negociação integrativa: são as negociações que geralmente envolvem mais de uma questão. Por exemplo, a negociação integrativa pode citar a compra e venda de um imóvel, ao mesmo tempo em que trata também do prazo de pagamento, taxa de juros, etc. Esse tipo de negociação é baseada na colaboração entre as partes, onde ambas procuram satisfazer seus interesses para chegar em um acordo, obtendo o máximo de benefícios possíveis.

2. Negociação criativa: esse tipo de negociação é caracterizado pela abertura e clareza das informações. Cada uma das partes deve revelar seus interesses e a partir disso buscarem juntas soluções que atendam o máximo possível dos interesses expostos. É o tipo de negociação ideal para tratar problemas complexos, uma vez que visa buscar soluções conciliadoras e conjuntas. Geralmente é conduzida em um ambiente colaborativo. 

3. Negociação distributiva: são as negociações que envolvem apenas uma questão. Em geral as negociações distributivas costumam tratar exclusivamente de valores e quantias monetárias. Por exemplo, ela pode citar a compra e venda de um imóvel, onde a única questão a ser tratada entre as partes será o valor do bem (na compra ou venda). É muito comum esse tipo de negociação se conduzida em um ambiente competitivo, no qual é mais difícil se alcançar um bom resultado. Essas negociações são no estilo ganha-perde.

Dicas essenciais para uma boa negociação


Dicas para uma boa negociação
Pode-se dizer que negociar anda lado a lado com a capacidade de saber se relacionar com outras pessoas. Por isso, existe um entendimento comum de enxergar a negociação como um processo de relacionamento interpessoal que ocorre quando uma das partes deseja algo da outra, não impendido claro, o interesse mútuo entre ambas as partes. O ideal desse relacionamento é que ele seja benéfico para ambos, e por isso trazemos 4 dicas essenciais para se ter uma boa negociação.

> Faça da negociação um ato formalizado (escrito e assinado): Um imenso número de pessoas cometem um dos erros mais comuns (e fatais) de uma negociação. O ato de discutirem ou arquear sobre os termos de um acordo, sem efetivar a negociação contratualmente (formalizada). O objetivo de toda negociação deve e tem que ser chegar ao acordo por escrito e assinado entre ambas as partes, pois se não de nada vale todo o tempo gasto na mesma. Desde o primeiro momento é importante deixar claro que após o consenso entre as partes, o acordo será formalizada via contrato.

> Tome a iniciativa nas negociações: é muito importante você iniciar o processo, porque quem toma a iniciativa, controlando o início da negociação, geralmente também controla onde ela termina. Muitas vezes, quem deixa a outra parte iniciar a negociação, acaba flexibilizando mais e perdendo participação nos interesses. Caso a outra parte tome iniciativa, tente virar o jogo, mostrando argumentos ou materiais para 

> Use e abuse da argumentação: o melhor argumento é aquele que vem de uma pessoa segura de si. Para alcançar o bom argumento é preciso ter foco, objetivo, saber direcionar a conversa para a finalidade pretendida. Para o argumento funcionar, é necessário ter embasamento, ser alinhado com o interesse, e claro, não ferir o interesse da outra parte. Todo argumento deve demonstrar empatia pela outra parte, ao mesmo tempo em que defende os interesses do argumentador.

> Seja calculista e objetivo: Caso não tenha uma boa direção, qualquer negociação pode ser carregada de sentimentos e emoções, culminando no total desentendimento entre as partes. Perder o controle da situação por achar que está que está sendo prejudicado é um ato muito comum numa negociação, porém grandes negociadores sabem como manter a tranquilidade, o equilíbrio emocional, ao mesmo tempo em que fornece alternativas e contribui de maneira positiva para a negociação. Manter a calma serve para mostrar que você sabe valorizar o momento, acredita no interesse mútuo e também na sua argumentação.

Conclusão - Negociação


Em resumo, negociação é relacionamento. Saber negociar, expor seus argumentos de maneira sólida e objetiva é uma das habilidades mais exigidas em equipes e funcionários (especialmente do setor de vendas). É importante ter em mente que uma negociação não é um ato em que uma das partes ganha e a outra perde, mas sim um processo dinâmico no qual todos os envolvidos buscam um acordo mútuo, que procure satisfazer ambos os interesses. Se a negociação seguir um viés de conflito, o recomendado é parar de negociar e retomar o processo em outro momento.


O ato de negociar vem tendo cada vez mais importância no mundo empresarial. É correto afirmar que a negociação está presente em nosso dia a dia, uma vez que quase tudo atualmente é negociável. Por isso, o profissional que domina essa habilidade acaba conseguindo vantagens e destaque positivo em relação aos demais. A partir do momento que você passa a entender os anseios da outra parte, e consegue enxergar a oportunidade de dar mais clareza aos seus argumentos, você pode se considerar um negociador de alto nível. O segredo de uma negociação bem sucedida, é de não pensar apenas no contrato, mas sim procurar construir uma relação de confiança com a outra parte envolvida. 

Bom, é isso aí pessoal. Até a próxima!

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Teorias da Administração: Resumo Completo!

Teorias da administração e suas variáveis


Teorias da administração

É sabido que a administração possui uma grande amplitude de matérias, o que faz com que a disciplina receba diferentes contribuições, bem como possui diferentes autores e os mais variados enfoques. Todas as teorias da administração são válidas, apesar de que cada autor valoriza uma ou mais variáveis de sua própria teoria. De fato, é correto afirmar que cada conceito surgiu como uma resposta para os problemas industriais e corporativos de sua época, mas também é certo dizer que todas foram muito bem-sucedidas ao apresentarem soluções específicas para os problemas enfrentados.


É correto dizer que todas as teorias administrativas são aplicáveis ás situações corporativas do mundo moderno e o administrador precisa conhecê-las bem, para ter a sua disposição anos de conhecimento que irão lhe proporcionar alternativas adequadas para a solução dos problemas. Na administração existem seis variáveis fundamentais, que são: a tarefa, estrutura, pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade. O comportamento desses componentes é sistêmico e bastante complexo, onde cada um influencia e é influenciado pelos outros. As teorias da administração existem justamente para ajudar no entendimento e integração dessas variáveis. Esse é o principal desafio da administração de empresas.


As principais teorias da administração, escolas e autores


teorias da administração

1. Administração Científica (1903): Também conhecida como Taylorismo, a administração científica foi criada por Frederick Winslow Taylor e se baseia na aplicação do método científico na administração. Ela faz parte da escola clássica da administração e possui ênfase nas tarefas, buscando a racionalização do trabalho no nível operacional, ou seja, visa garantir o melhor custo/benefício aos sistemas produtivos. Taylor propôs a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos, o qual possuía cinco princípios fundamentais, que são: planejamento, preparo, execução, cargos e tarefas e padronização.

2. Teoria da Burocracia (1909): Seu autor foi Max Weber, um jurista e economista alemão que também é considerado um dos fundadores da sociologia. A teoria da burocracia de Weber possui fundamentos na racionalidade, o qual visa a análise de maneira formal e impessoal. Essa teoria possui grande ênfase na eficiência e eficácia, apresentando relações mais autoritárias e normativas. Dentre suas principais características podemos destacar: a autoridade, formalidade, impessoalidade, hierarquia e divisão do trabalho.

3. Teoria Clássica (1916): Também conhecida por Fayolismo, a teoria clássica da administração surgiu na Europa junto com o advento da Revolução Industrial. Ela foi idealizada por Henri Fayol e se caracterizava pela ênfase na estrutura organizacional, pela busca da máxima eficiência e pela visão do homem econômico. Junto com sua teoria, Fayol também elencou 14 princípios que para ele eram fundamentais. Foram eles: divisão do trabalho, autoridade e responsabilidade, unidade de comando, unidade de direção, disciplina, remuneração, interesses gerais, centralização, hierarquia, ordem, equidade, estabilidade, iniciativa e espírito de equipe.

4. Teoria das Relações Humanas (1932): Trata-se de um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão. Teve origem nos Estados Unidos, como resultado da Experiência de Hawthorne, liderada por Elton Mayo. A teoria das relações humanas ganhou força a partir do momento em que o "homo economicus" começou a sair de cena, passando a ser visto como "homo social". Ela possui três características principais, que são: o ser humano não possui comportamento mecânico, o homem é guiado pelo sistema social e possui necessidades (segurança, afeto, aprovação, etc.).

5. Teoria Estruturalista (1947): Surgiu por volta da década de 1950, como desdobramento das análises de autores que tentaram conciliar as teses da teoria burocrática de Weber, com a teoria clássica e também das relações humanas. O principal objetivo dessa teoria é o de inter-relacionar a organização com seu ambiente e com outras organizações. Dessa maneira, surgiu um novo foco, o Homem Organizacional, que possui características modernas, como flexibilidade, tolerância, desejo de realização, entre outros. Importante citar também que o estruturalismo trouxe consigo outro importante conceito da administração - a reengenharia.

6. Teoria dos Sistemas (1951): Mais conhecida pela sigla TGS. A teoria dos sistemas é uma abordagem multidisciplinar, que busca entender as propriedades comuns em distintas organizações. Foi desenvolvida em meados da década de 50, através dos trabalhos do biólogo austríaco Ludwig von Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas, mas sim produzir teorias que criem condições aplicáveis na realidade empírica. Para ela, o sistema é um conjunto de partes interdependentes que juntos formam um todo unitário, com um mesmo objetivo e função.

7. Abordagem Sociotécnica (1953): Também conhecido como sistema sociotécnico, ou pela sigla STS. É uma abordagem que reconhece a interação entre as pessoas e a tecnologia existente nas organizações, como também entre as estruturas da sociedade e o comportamento humano. O termo foi elaborado durante a Segunda Guerra Mundial, pelos cientistas Eric Trist, Fred Emery e Ken Bamforth. Essa abordagem possui quatro princípios centrais, que são: a autonomia responsável, adaptabilidade, tarefas inteiras e o significado da tarefa. Juntas visam otimizar a produtividade e o bem-estar dentro das organizações.

8. Teoria Neoclássica (1954): É considerada como um conjunto de teorias que surgiram durante a década de 1950. Curiosamente, essas teorias da administração buscavam retomar alguns conceitos e abordagens clássicas, possuindo como principal referência Peter Drucker, William Newman, Louis Allen, Ernest Dale, entre outros autores. Dentre os principais conceitos da teoria neoclássica, nós temos a reafirmação das teorias clássicas, a ênfase na prática administrativa, na gestão, nos objetivos e também nos resultados.

9. Teoria Comportamental (1957): Teve início em 1947, com o surgimento do livro "teoria comportamental na administração: o comportamento administrativo", que se firmou apenas dez anos depois. A teoria comportamental, ou behaviorista trouxe uma nova concepção dentro da teoria administrativa. Ela veio como uma crítica aos princípios da teoria clássica e à teoria das relações humanas. Dentre suas principais características nós temos a ênfase nas pessoas, a preocupação com o comportamento organizacional e os processos de trabalho e o estudo sobre a motivação humana (teoria de Maslow).

10. Desenvolvimento Organizacional (1962): Essa teoria é um desdobramento prático e operacional da abordagem comportamental, partindo mais para o lado da abordagem sistêmica. O principal autor deste movimento foi Leland Bradford, que indica a teoria como a fusão de duas tendências nas organizações- o estudo da estrutura e o estudo do comportamento. A teoria do desenvolvimento organizacional possui como características: os processos grupais, orientação sistêmica abrangente, orientação contingencial, retroação de dados, solução de problemas e a interação.

11. Teoria da Contingência (1972): Também conhecida como teoria contingencial. Dentre as teorias da administração é o ramo que enfatiza a relatividade, ou seja, não existe nada de absoluto nas organizações ou na própria teoria administrativa. Para ela tudo é relativo, tudo depende. A teoria da contingência nasceu de uma série de pesquisas realizadas nas décadas de 1960-70. As pesquisas buscavam entender os modelos de estruturas organizacionais e a eficácia em determinados tipos de indústrias. Alfred D. Chandler, T. Burns e G. Stalker são alguns dos autores da teoria contingencial.

12. Novas Abordagens (1990): Como toda ciência, a administração também passou por diversas mudanças e atualizações ao longo de sua existência. E dois fatores contribuíram fortemente para isso, sendo eles: o avanço tecnológico e a concorrência global (globalização). Com a evolução das organizações, estas foram obrigadas a implementarem novos recursos, novos modelos de produção, conceitos de qualidade total, sistemas de programação, novas filosofias e também da própria cultura administrativa. Dentro desse turbulento ambiente, podemos ter certeza que a teoria administrativa continuará a ter grande mudanças à frente.

Conclusão - Teorias da Administração


Na medida em que a ciência da administração encara novos problemas e situações, suas teorias precisam adaptar suas abordagens a fim de mantê-las úteis e aplicáveis no mercado. As teorias da administração continuam se ampliando e expandindo, levando o aluno a ter certa dificuldade em se familiarizar com os assuntos tratados pela administração. Pode-se afirmar que a administração é um fenômeno global do mundo moderno, onde cada organização requer o alcance de objetivos dentro de um cenário de alta concorrência. A partir disso, as teorias da disciplina que antes possuíam ênfase apenas nas tarefas, ampliaram seu escopo, englobando diversos outros aspectos do mundo corporativo.


Após a ênfase nas tarefas, as teorias administrativas passaram a ter destaque na estrutura, seguindo posteriormente para uma reação mais humanística, com fundamentos e estudos sobre o comportamento humano inserido no meio corporativo. A partir disso, as teorias da administração passaram a visualizar de maneira mais ampla o ambiente, buscando entendê-lo e aprimorá-lo em prol das organizações. E somente após o passar dos anos e o desenvolvimento de sistemas e equipamentos mais complexos, é que as teorias da administração começaram a ter ênfase na tecnologia, uma vez que o mundo globalizado mostrou a emergente necessidade das corporações de se transformarem.

Até a próxima pessoal!

Autor: Filipe Bezerra
Referências Bibliográficas:
MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. Atlas, 2012
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Elsevier, 2004.

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Os 6 ingredientes de um líder carismático

Saiba quais são as principais características de um líder carismático


Liderança carismática

É sabido que algumas pessoas possuem um carisma natural maravilhoso e que quando elas chegam nos lugares o clima muda, as pessoas ficam mais confortáveis, confiantes e até mesmo mais disponíveis à escutar. Da mesma forma que temos pessoas que já possuem carisma de berço, existem as que precisam se esforçar para melhorar essa característica. Muitos “experts” possuem uma definição sobre o tema, mas no geral podemos entender o carisma como a habilidade de encantar e despertar o interesse das outras pessoas. Líderes carismáticos fazem as coisas de uma maneira diferente, mas todos podem desenvolver essa habilidade e por isso listamos abaixo 6 pontos para lhe ajudar a desenvolver o seu carisma.

#01. Passam uma boa imagem

Segundo especialistas no assunto, bastam alguns minutos para as pessoas formarem uma opnião sobre você, e a partir disso, é muito difícil mudar essa primeira impressão. Por esse motivo, Líderes naturalmente carismáticos possuem uma ótima apresentação pessoal (não necessariamente em um viés formal), eles sempre aparentam estar dispostos, bem arrumados, comunicativos e felizes. Esse último ponto é extremamente importante, pois felicidade atraí as pessoas. Quando você está feliz, elas vão querer estar próximas de você e compartilhar do seu bom humor e da sua felicidade.

#02. Possuem ótimas habilidades interpessoais

Líderes carismáticos sabem se comunicar e também ouvir as outras pessoas. E essa habilidade vai além da questão comunicativa. Eles não falam mais do que o necessário, geralmente são muito educadas, possuem um bom tom de voz, são pontuais, não deixam as outras pessoas desconfortáveis e sabem interagir sobre uma extensa gama de assuntos. De maneira bem simples, são pessoas que gostam de conversar sobre diversos temas. Líderes carismáticos são aquelas que compartilham experiências, e fazem com que os outros criem coragem para vivenciar suas próprias.

#03. Tem uma visão do todo

Um líder carismático tem um dom diferente, eles possuem uma mensagem clara sobre o que os entusiasma e são excepcionalmente bons em passar essa paixão para os outros. Eles sabem transferir suas ideias e objetivos de maneira clara e simples. Geralmente possuem a visão do todo, porém sem se desprender dos detalhes. Pessoas carismáticas dificilmente demonstram desinteresse em uma conversa, fazem perguntas e sabem redirecionar o assunto de modo a manter a boa interação. Sempre conversam mantendo o olho no olho, respeitando a pessoa com quem conversam.

#04. Eles inspiram confiança

Os líderes carismáticos possuem uma aura natural que as diferenciam dos demais. Esse jeito natural faz com que as pessoas ao seu redor fiquem mais acessíveis, uma vez que sentem mais confiança, facilitando a interação e o relacionamento. Claro que todos possuem seus dias bons e ruins, mas aqueles que tem um bom carisma, associoado à uma boa inteligência emocional, sabem colocar as coisas negativas de lado e focar no positivo. Por isso, cultive um aperto de mão firme, procure olhar sempre no olho e mantenha o foco no que está a sua frente, evitando distrações desnecessárias.

#05. São acessíveis e sabem escutar

Nos dias atuais, é muito comum procurar sempre se colocar à frente dos demais, priorizando suas próprias necessidades. Porém, as pessoas com o dom natural do carisma são frequentemente descritas como acessíveis, ou seja, que estão dispostas a ceder um pouco de seu tempo em prol do próximo. Essa característica está muito ligada à empatia. Procure sempre estar acessível à ideia dos outros e aberto para o que irão lhe contar. Ninguém gosta de uma pessoa que gira em torno de si mesma. Se você demonstra interesse nos outros, eles consequentemente irão mostrar interesse em você também.

#06. Aceitam críticas e procuram melhorar

Possuir a habilidade de transformar situações negativas em algo positivo é uma característica natural dos líderes carismáticos. Quando o cenário diversifica, um líder carismático faz o esforço para melhorar a maneira como se relaciona. Eles são pessoas altivas, e na maioria das vezes, estão no centro das atenções. Por mais que críticas sejam inevitáveis, eles possuem uma proteção natural que as permite focarem em seus objetivos sem absorver a negatividade ao seu redor. Eles trabalham a melhoria contínua do seu próprio eu, aceitando as críticas de maneira positiva e buscando corrigir as falhas e melhorar sempre que possível.

Até a próxima pessoal!

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Como fazer citação de site e artigo da internet

Saiba como fazer citação de site e artigo da internet


Como fazer citação de site e artigo da internet

Nós utilizamos o computador e a internet para praticamente tudo em nossas vidas nos dias atuais. O uso dessas ferramentas para realização de trabalhos acadêmicos virou prática mais do que cotidiana. Pode-se afirmar que a internet é uma fonte praticamente inesgotável de informações e referências, informações estas que diversas pessoas, estudantes, professores fazem uso em seus trabalhos e pesquisas. Por esse motivo, é bastante comum existirem dúvidas de como fazer citação de site e artigo da internet.

Além dos livros, a internet se mostra uma grande aliada dos estudantes ao ser utilizada como fonte de pesquisa de citações usadas para sustentar os argumentos de uma tese. Porém, da mesma maneira que as informações existentes em livros e artigos são protegidos por direitos autorais, muitos dos conteúdos existentes na internet também o são, e por isso o estudante precisa ter ciência de como fazer citação de site e artigo da internet da maneira correta, sem infringir nenhum direito ou prejuízo à terceiro.


Erros ao se fazer citação de site e artigo da internet


Devido a grande facilidade de se encontrar informações na internet muitos alunos, ou até mesmo professores cometem alguns equívocos ao fazer citação de site e artigo da internet. Logo abaixo, ilustro dois dos principais erros.

1. Não citar o artigo da internet: diversas pessoas que por não entenderem corretamente como fazer citação de site ou artigo da internet simplesmente não utilizam dos conteúdos disponíveis na web, ou por terem medo de estarem "copiando" o trabalho de outra pessoa, ou por insegurança de que isso irá prejudicá-los em seu próprio trabalho acadêmico.

2. Copiar o artigo da internet: ao contrário dos que possuem insegurança de utilizar a internet para citar seus trabalhos acadêmicos, também existem os alunos que simplesmente copiam e colam o texto sem citar fonte ou solicitar permissão ao autor do texto. Essa é uma prática que diversas pessoas fazem uso, e que pode acabar prejudicando todo o trabalho.

Normas ABNT ao fazer citação de site e artigo da internet


Citação de site e artigo da internet - ABNT

Sendo assim, deixando bem claro, você pode utilizar à vontade parte de outros textos e artigos, sejam ele da internet ou não. Porém é extremamente importante ter ciência que você deve e precisa referenciar o site ou qualquer que seja a fonte. Dito isso, logo abaixo nós veremos como fazer citação de site e artigo da internet de acordo com as normas da ABNT, seguindo tudo nos mais conformes dos detalhes.

1. Qualidade: atualmente existem informações sobre praticamente tudo na internet. Contudo, o aluno deve ter total ciência de que nem tudo que está publicado na web, deve ser citado em trabalhos acadêmicos. É de extrema importância verificar a credibilidade do site, bem como do autor do texto. Alguns sites da internet podem servir maravilhosamente bem como fontes de leitura, porém não devem ser citados em seu trabalho caso a fonte não seja realmente segura.

2. Autores: O mais recomendável é citar artigo da internet apenas quando se tem 100% de certeza sobre o autor da publicação. Dessa forma você irá manter a credibilidade do seu trabalho à citação e também ao seu trabalho acadêmico. Caso o artigo não possua o autor do texto, você pode até utilizar como fonte de leitura, mas não é recomendado utilizá-lo como citações em seu trabalho.

Exemplo de citações de autores:

No texto:
“A editora Aprax Editora lançou, com apoio do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP).” (CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO, 2017)

Na referência:
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. Administrador moderno. Disponível em:
. Acesso em: 20 de nov. 2017.

3. Data: Ao contrário dos livros, que após a publicação existem para todo o sempre, novos artigos e textos da internet surgem e desaparecem todos os dias. Por esse motivo, é muito importante o aluno verificar a "estabilidade do site", uma vez que aquele artigo que fora utilizado como referência pode simplesmente sumir do mapa (basta o autor remover de seu site). Além do autor, título e data, deve-se colocar a data de acesso à pagina, deixando claro que naquele dia o texto existia.

Exemplo de citações de data:

No texto:
“O uso dessas ferramentas para realização de trabalhos acadêmicos virou prática mais do que cotidiana.” (ARAUJO, 2017)

Nas referências:
ARAUJO, Fabio. Como fazer citações da internet, 2017. Disponível em http://www.portal-administracao.com/2017/08/como-fazer-citacao-referencia-site-artigo.html. Acesso em: 20 de ago. 2017.

OBS: Para os artigos que não possuírem data, a NBR 6023 (2002) em seu título 8.6, sugere, no item 8.6.2, que se utilize uma data aproximada entre colchetes. Exemplo: (AUTOR, [205-?]).

Referências ao fazer citação de site e artigo da internet


É comum existirem queixas de que algumas faculdades não passam de maneira concreta as orientações quanto à metodologia de pesquisa, citações e até mesmo a elaboração do texto. Existe tanto foco em relação às regras da abnt que esses pontos acabam sendo deixados de lado. Muitos dos alunos que procuram saber como fazer citação de site e artigo da internet passam por esse tipo de dificuldade. Importante saber que mesmo seguindo a NBR 6023 e todas suas exigências para referências de artigos eletrônicos, podem existir diferentes solicitações dependendo da instituição de ensino da qual o aluno faça parte.

Outro ponto de observação, é o fato de que alguns artigos possuem mais de uma página e a citação do site pode ter sido fora da primeira página. Válido lembrar também que em algumas instituições pode-se utilizar da marcação n.p para identificar a falta de página. Espero que com as dicas acima tenha ficado mais claro sobre como fazer citação de site e artigo da internet, uma vez que a utilização de citações não deve ser considerada uma cópia, mas sim como fatores que enriquecem seu texto. Por isso nunca deixe de fazer uso de citações de sites em seus trabalhos. Eles enriquecem e qualificam o seu texto.

Bom, é isso aí pessoal! Até a próxima.

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Quais são as 3 habilidades do administrador?

O profissional administrador de empresas


Habilidades do administrador

Nos dias atuais a administração revela-se como uma ciência humana repleta de complexidade e desafios. Os profissionais formados em administração podem atuar nos mais variados segmentos do mercado, bem como em diversos níveis dentro de uma organização – tudo isso devido a ótima amplitude proporcionada pelo curso. Em função das características que cada organização possui, o administrador define estratégias, resolve problemas, efetua diagnósticos e também gera inovação e competitividade para a empresa.


Toda empresa quando pretende incluir um novo executivo, ou até mesmo repor uma vaga importante para a organização, submetem os candidatos a uma infinidade de testes, ao mesmo tempo em que investigam as qualidades e competências do futuro colaborador. Além dos conhecimentos técnicos e habilidades, também são avaliados outros aspectos, como a atitudes, as características de personalidade, o passado, formação, histórico em outras empresas, etc. A finalidade é verificar se suas qualidades se conciliam com a cultura organizacional, com seu futuro ambiente e também com as pessoas com quem vai trabalhar.


As habilidades essenciais do administrador


Habilidades do administrador
Segundo Katz, o sucesso do administrador moderno depende mais do que ele consegue fazer, do que daquilo que ele é. O desempenho será resultado das habilidades que possui, uma vez que uma habilidade é a capacidade de transformar conhecimento em ação e num desempenho desejado. Para ele existem três tipos essenciais para o bom desempenho do administrador. São as habilidades: técnica, humana e conceitual.

1. Habilidades Técnicas: essencial nas empresas, são as habilidades que envolvem o uso de conhecimento especializado, ou ainda pode ser considerado como a facilidade do administrador de executar técnicas relacionadas ao trabalho. Como exemplo, temos habilidades específicas em gestão de projetos, recursos, finanças, produção, logística, entre outros. É a habilidade que se localiza no nível operacional de análise e supervisão. Ela está relacionada à especialidade e ao fazer.

2. Habilidades Humanas: se categorizam como habilidades inerentes ao administrador. Estão relacionadas ao trabalho com pessoas e se referem à facilidade de utilizar o relacionamento interpessoal, ou trabalho em equipe. Essa habilidade envolve a capacidade de se comunicar, motivar, coordenar, liderar e resolver conflitos pessoais ou em grupos. É a habilidade relacionada à interação, ou relação entre pessoas. É facilmente encontrada no nível gerencial.

3. Habilidades Conceituais: são habilidades que envolvem a visão da unidade organização, ou da empresa como um todo. Pode ser considerado como a facilidade em trabalhar com conceitos, teorias e ideias. Um administrador com habilidade conceitual está apto para compreender as várias funções da organização, otimizá-las e auxiliar no relacionamento da companhia com seu ambiente. É a habilidade que está relacionada ao pensar, ao raciocínio. Ela se encontra no mais alto nível da organização. Na direção do negócio.

As competências duráveis de um bom administrador


Competências do administrador

Todos sabem que atualmente a concorrência no mercado está bastante acirrada. Por isso a combinação das habilidades citadas acima é de suma importância para o administrador, uma vez que auxilia na estabilidade do cargo e proporciona maior crescimento dentro da organização. O profissional precisa entender que seu capital intelectual e interpessoal são suas maiores riquezas. Para Chiavenato, o administrador precisa ir além das habilidades técnicas, humanas e conceituais, sendo necessário desenvolver também três competências que ele nomeia de duráveis. São elas: o conhecimento, a perspectiva e a atitude.

1. Conhecimento: é a competência que reflete todo o acervo de informações, experiências, conceitos, especialidades e ideias que o administrador possui. Como o conhecimento é mutável, o profissional de administração de empresas precisa atualizar-se constantemente, renovando suas capacidades de maneira contínua – como se funcionasse feito um Ciclo PDCA pessoal (que nunca para de girar). Isso significa aprender, se reciclar, relacionar-se continuamente, a fim de não se tornar obsoleto e desnecessário para a empresa.

2. Perspectiva: pode ser considerada como a capacidade de se colocar o conhecimento em ação, ou seja, saber transformar a teoria em prática. É importante que o administrador saiba que não é o suficiente apenas ter o conhecimento, saber a teoria, mas sim ter a capacidade e o know-how de como colocá-lo em prática, ou aplicá-lo nas mais diversas situações. A perspectiva representa a competência de saber diagnosticar situações e perceber oportunidades que nem sempre são identificadas pelas pessoas comuns. É a perspectiva que dá independência e autonomia ao administrador na execução de suas atividades.

3. Atitude: essa é uma característica um pouco especial. Ela significa o comportamento pessoal do administrador frente às situações do dia a dia. A atitude representa o estilo pessoal do funcionário de fazer as coisas, de lidar com um problema, sua maneira de liderar, de motivar, de se comunicar, etc. Essa competência envolve o impulso e o espírito de inovar, empreender, ser inconformista e não ficar parado na zona de conforto. Esta é a competência durável que transforma o administrador é um agente de mudança dentro da organização.

Conclusão – Quais são as 3 Habilidades do administrador


Mas afinal, como saber qual das habilidades ou competências é a mais importante? Sem dúvida, o ideal seria a junção de todas, o que proporcionaria para a organização o tão sonhado “profissional perfeito”. Mas todos sabemos, que por mais que tentemos otimizar nossas características, sempre irão existir lacunas e alguns aspectos, por exemplo, existem administradores com ótima capacidade técnica, mas que pecam em quesitos interpessoais, e vice-versa. Porém, no quesito competência, para o autor responsável por elencá-las, a mais importante é a atitude. Para Chiavenato, o administrador precisar ser o agente da mudança, onde seu principal produto é a inovação.

Na verdade, administrar é muito mais do que uma mera função corporativa, de cursos e atividades. Quando as situações difíceis e problemas surgem no ambiente de negócios, trata-se não apenas de saber manter a calma e possuir resiliência, mas de ter a capacidade para inovar e renovar continuamente as soluções aplicadas pela empresa. O papel do administrador em época de mudanças e instabilidade deve e precisa ser o de agente inovador. Na administração, o profissional precisa ter as qualidades condizentes com a empresa, que irão auxiliar a mesma na obtenção de seus objetivos e ampliação na participação de mercado.

Bom, é isso aí pessoal! Até a próxima.

Autor: Filipe Bezerra
Referências Bibliográficas:
MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. Atlas, 2012
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Elsevier, 2004.
KATZ, Robert. Skills of an Effective Administrator, Harvard Review, jan./fev. 1955, p. 33-42.

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O que se estuda em administração?

A origem da administração e seu conceito


O que se estuda em administração?

Bom, antes de adentrar nos conceitos abordados pelo curso, vamos aprender um pouco mais sobre sua origem. A palavra administração vem do latim ad (que significa direção) e minister (que reflete subordinação), ou seja, aquele que realiza uma função sob o comando de alguém. Porém, é sabido que com o passar dos anos a palavra administração sofreu uma grande mudança em seu significado original, passando a ser a responsável pela interpretação dos objetivos organizacionais, afim de transformá-los em ações por meio do planejamento, organização, direção e controle dos esforços corporativos.


Seguindo a lógica do conceito atual, podemos entender que a administração é a integração de vários processos, que juntos controlam o uso dos recursos a fim de alcançar os objetivos organizacionais. Tanto o significado como o conteúdo e a aplicação prática da administração mudaram com o passar do tempo, sofrendo uma ampliação para além do escopo específico abordado nos livros. O conteúdo abordado ao longo do curso pode variar bastante, uma vez que depende muito de suas teorias e das áreas de estudo que serão abordadas. No curso de administração dificilmente você verá a abordagem de um conteúdo específico em detrimento das demais, mas sim uma visão ampla, comparativa de diversas áreas.

Principais disciplinas do curso de administração


1. Teoria Geral da Administração: É considerada por muitos como a mais importante disciplina do curso, variando entre TGA 1, 2 e 3. Nesta disciplina o aluno irá aprender sobre as principais teorias e conceitos que norteiam a ciência da administração, desde os princípios da administração pesquisados por Henri Fayol, passando pela administração científica elaborada por Taylor e Ford, até as teorias mais modernas e conceituais, como por exemplo, a teoria das organizações e outras novas abordagens.

2. Economia, Finanças e Contabilidade: Nas matérias ao lado o aluno irá se deparar com o estudo do ambiente econômico, cenários, patrimônio organizacional, ou seja, o estudo fiscal e econômico da pessoa jurídica. A ciência contábil desenvolve suas funções ao redor do patrimônio como meio de alcançar sua finalidade. É a disciplina que permite ao administrador registrar fatos e produzir informações que irão possibilitar o controle e planejamento de como o patrimônio será gerido.

3. Cálculo e Matemática Financeira: São duas disciplinas distintas, porém que abordam um conteúdo bastante semelhante dentro da ciência administrativa. São matérias que preparam e condicionam o aluno do curso sobre a compreensão da administração financeira necessária no ambiente corporativo. Ambas auxiliam o administrador na ampliação acerca do entendimento organizacional, ajustando o raciocínio para conceitos mais lógicos e racionais.

4. Metodologia de Pesquisa: Da mesma forma que a Teoria Geral da Administração, a metodologia de pesquisa também é considerada uma das principais disciplinas nos cursos das universidades. A metodologia proporciona ao aluno a competência necessária para realizar pesquisas acadêmicas, como também no reconhecimento de técnicas e procedimentos padronizados para elaboração da monografia e do TCC (podendo ser aplicada em outros projetos e trabalhos).

5. Estatística e Pesquisa Operacional: A primeira, pode ser considerada como a disciplina que irá proporcionar a capacidade do futuro administrador de registrar, mensurar, analisar e colocar em prática conhecimentos que irão ajudá-lo à resolver os problemas decorrentes do negócio da empresa. Já no ramo da pesquisa operacional, o aluno irá estudar matemática aplicada, fazendo uso de modelos matemáticos e algoritmos que irão auxiliar o futuro administrador em sua tomada de decisão.

6. Recursos Humanos e Gestão de Pessoas: Trata-se das matérias responsáveis pela gestão de pessoas e seus sistemas. Nelas o aluno irá aprender sobre todas as questões que envolvem os colaboradores, tais como cargos e salários, plano de carreiras, contratação, benefícios, entre outros aspectos. Além desses pontos, o futuro administrador irá absorver velhas teorias da administração, como por exemplo, a Teoria X e Y, Behaviorismo e a Teoria das relações humanas.

7. Direito: Muitos de vocês podem achar estranho, mas na administração o tema direito também é extremamente importante. Lembrando que existe uma diferença entre o direito estudado em administração e as matérias do bacharelado em direito. O principal foco é o direito empresarial, no qual o aluno irá se deparar com assuntos voltados à relação trabalhista, fiscal e normas que disciplinam a atividade comercial da empresa.

8. Administração de Marketing: Considerada como uma das matérias favoritas dos estudantes de administração. Considerada por muitos dos alunos a queridinha do curso, na administração de marketing o aluno se depara com as competências da análise de mercado, estratégias de preço, distribuição, publicidade e propaganda, desenvolvimento de novos produtos, entre outros quesitos importantes no desenvolvimento do negócio.

9. Organização de Sistemas e Métodos: Pode ser considerada como a disciplina que trata do desenvolvimento de habilidades de desenho, organização, estruturação e métricas de métodos e operações dentro da empresa. Essa matéria também contribui com a introdução de diversas ferramentas que serão úteis no dia a dia do futuro administrador.

10. Administração da Produção e Logística: Com essas disciplinas o estudante conseguirá desenvolver competências para organizar, gerir e controlar programas de produção (famosos PCPs). Além desse ponto, será possível também habilitar uma visão mais estratégica da companhia. Já na logística o aluno vai entender o funcionamento de uma cadeia de suprimentos, desde a compra, entrada de materiais, armazenamento, até a distribuição.

11. Administração e Planejamento Estratégico: Conhecida como administração estratégica ou apenas planejamento estratégico. É a matéria que desenvolve no aluno a capacidade de desenvolver estratégias empresariais, indo desde a análise do mercado, ou da própria organização (forças e fraquezas), até a análise de cenários externos, internos, revisão de planos, objetivos e muitos outros aspectos organizacionais.

12. Empreendedorismo: Uma disciplina extremamente importante no curso de administração. Geralmente é ministrada ao final da universidade e por vezes, é mal elaborada ou ignorada pelo alunos, mas que possui uma grande aplicação prática. Nela o futuro administrador adquire o know-how sobre como administrar uma empresa, focando na competência do planejamento empresarial, integrando diversas áreas estudadas ao longo do curso (ex: marketing, contabilidade, direito, etc.)

13. Filosofia, Sociologia e Psicologia: Por fim, temos algumas disciplinas que também possuem grande importância dentro do curso de administração. Elas preparam o aluno quanto ao conhecimento da sociedade, suas relações humanas, sua cultura, e também quanto a sua maneira de pensar. Muitas vezes, são enxergadas pelos alunos como matérias de pouca importância, vide a baixa aplicabilidade no mundo corporativo, porém são essenciais para uma melhor compreensão do mundo globalizado em que vivemos.

Conclusão – O que se estuda em administração?


De maneira resumida, podemos perceber ao longo do texto, o quão amplo são os assuntos e disciplinadas aplicadas durante o curso. Temos a existência de diversas áreas, que separadamente podem ter seus próprios objetivos e finalidades, mas que devido à ciência da administração, podem trabalhar em harmonia, de maneira integrada a fim de facilitar à organização no alcance dos seus objetivos e metas. A administração se tornou fundamental na condução da sociedade moderna. Ela é um meio de fazer com que as coisas sejam realizadas da melhor forma, com o menor custo e a maior eficiência e eficácia.


Por esse motivo e outros, a administração acaba sendo agregada por diversos outros profissionais, tais como médicos, engenheiros, advogados, contabilistas, uma vez que estes quando são promovidos a cargos de diretoria, gerenciais ou de supervisão, necessitam aprender e ter o entendimento da administração, uma vez que começarão a trabalhar aspectos mais amplos do que da sua própria especialidade. Esses profissionais precisarão adquirir novos conhecimentos e posturas que suas especialidades não lhes ensinaram, daí o caráter mais universal da administração (que é bastante criticado por alguns). Mas claro, toda empresa sempre irá precisar de administradores formados, especializados e capazes de contribuir positivamente com a organização. Todos podem trabalhar juntos em prol de uma única finalidade – otimizar e elevar o patamar da companhia da qual fazem parte.

Até a próxima pessoal!

Autor: Filipe Bezerra
Referências Bibliográficas:
MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. Atlas, 2012
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Elsevier, 2004.

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