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Noções de Administração Pública (Resumo)

Noções de Administração Pública em concursos


Noções de Administração Pública

Nos dias atuais estamos vivendo um grande crescimento nas ofertas de concursos públicos, opção esta que se tornou uma alternativa atraente para os que estão na busca por um emprego, ou até mesmo os que estão empregados, mas a procura de melhores condições - como salários, estabilidade e horários mais flexíveis. Na maioria dos concursos, uma das disciplinas mais utilizadas é noções de administração pública, sendo facilmente encontrada em concursos para técnico (nível médio), ou analista administrativo (superior), mas dependendo também do cargo e da entidade que está selecionando os candidatos.


Por esse motivo, nossa equipe de redação resolveu fazer um artigo aprofundando nos conceitos da administração pública e seus principais tópicos abordados em concursos. Dito isso, iremos abordar diversos temas, desde os conceitos básicos do Estado, modelos históricos da administração pública, princípios constitucionais, até a classificação do serviço público e algumas noções de eficiência, eficácia e ética na administração pública. Esperamos que esse resumo ajude vocês na conquista do tão sonhado cargo público, pois sabemos o quão difícil é encontrar material de qualidade sobre concursos na internet.


Conceito de Estado, Governo e Administração Pública


1. Estado: foi um termo que se originou do latim status (modo de estar, condição) e se refere a um país soberano, com estrutura própria, e politicamente organizado. O Estado é uma criação humana, que ajuda a manter a coexistência dos indivíduos inseridos nele. Ele atua como mantenedor da ordem social, auxiliando o desenvolvimento e proporcionando o bem estar de toda sociedade. O Estado é visto por coisa pública (res pública), não podendo ser confundido com governo, uma vez que se trata de um poder político, administrativo e jurídico, que ocupa um território definido. 

2. Governo: é considerado a autoridade governante de uma unidade política, ou um conjunto de órgãos e suas atividades ao conduzirem politicamente o Estado. O governo não pode ser confundido com administração pública, já que essa tem a função de realizar as diretrizes traçadas pelo governo. No direito administrativo, ele é o responsável por definir o núcleo diretivo do Estado, sendo ele alterável por eleições e gestor dos interesses estatais e do exercício do poder político. As formas mais comuns de governo são a Monarquia e a República. Em relação ao sistema de governo, atualmente existem três modelos, que são divididos em: parlamentarismo, presidencialismo e semipresidencialismo.

3. Administração Pública: descreve o grupo de órgãos, agentes e serviços instituídos pelo Estado e seu poder de gestão. Ela tem como principais objetivos o interesse público (da sociedade), a redução da burocracia, a descentralização administrativa e a qualidade do serviço prestado à população. Ao longo dos anos, administração pública no Brasil já passou por três fases, são elas: a patrimonialista, burocrática e gerencial. Ela também pode ser dividida em dois tipos, direta e indireta. A primeira, é desempenhada pelos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Já a segunda, é exercida por outras pessoas jurídicas, tais como: as fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, etc. 

O que é a Administração Pública?


É certo dizer que a administração pública é tudo aquilo que se refere à máquina estatal, ou seja, ao grupo formado pelo governo e todos os seus agentes, que são regulados por normas, leis e funções necessárias para organizar a administração do Estado. Ela visa principalmente o interesse público atuando como um conceito que descreve os agentes, serviços e órgãos instituídos pelo Estado, podendo ser vista como o conjunto de ações que compõem a função administrativa. A administração pública pode ser dividida em dois tipos: direta e indireta.

1. Administração Pública Direta: é considerada aquela composta por órgãos públicos ligados ao governo federal, estadual ou municipal (ministérios, secretarias, etc.). Em outras palavras, é o grupo integrante das pessoas federativas, exercendo a competência das atividades administrativas de maneira centralizada. A administração pública direta abrange os três poderes, sendo eles: o poder executivo, legislativo e judiciário. Outro ponto, é o fato de que esses órgãos não possuem personalidade jurídica própria, patrimônio, ou autonomia administrativa, e suas despesas são realizadas pela esfera a qual pertence o órgão.

2. Administração Pública Indireta: é o conjunto de entidades com personalidade jurídica própria, patrimônio e autonomia administrativa, e também cujas despesas são realizadas através de orçamento próprio. É considerada como a transferência da administração por parte do Estado para outras pessoas jurídicas. A administração pública indireta é caracterizada pela descentralização, processo pelo qual a competência administrativa é distribuída de uma pessoa jurídica para outra. Suas entidades são as: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Modelos históricos da Administração Pública


a) Patrimonialista: é um modelo caracterizado pela não distinção entre o patrimônio público e o privado, sendo visto como a incapacidade ou relutância do príncipe de distinguir entre os bens público e privados, por isso era muito comum confundir a res pública (coisa do povo) com a res principis (coisa do príncipe). O patrimonialismo predominou no período pré-capitalista, no qual o Estado funcionava como uma extensão do poder soberano, onde o monarca exercia domínio sobre os bens públicos e privados, sem necessidade de prestar contas à sociedade. Nesse modelo os cargos eram como prebendas ou sinecuras, e suas características mais comuns eram a corrupção, o nepotismo, a ineficiência e o improviso. 

b) Burocrática: Elaborada por Max Weber em sua Teoria das Organizações, a administração pública burocrática começou a fazer parte do meio empresarial e público por volta da década de 1940. A principal ideia da burocracia era combater os excessos do patrimonialismo. Um dos conceitos-chave da filosofia weberiana era o da dominação e o autor define esse fato como "a probabilidade de encontrar maior obediência para ordens específicas". A principal finalidade do modelo burocrático era o de aumentar a eficiência e eficácia nas organizações, seguindo um esquema racional-legal, baseado em regras, normas e leis. As principais características da burocracia eram o profissionalismo, a impessoalidade e o formalismo.

c) Gerencial: com o passar do tempo, o modelo burocrático apresentou diversas disfunções (excesso de formalismo, centralização, clientelismo, etc.) que acabaram prejudicando os seus principais objetivos. Dessa forma, surgiu a necessidade de um novo modelo, fazendo emergir o gerencialismo, um modelo que buscou responder as transformações sofridas pela sociedade ao longo dos anos (desenvolvimento tecnológico e a globalização). A finalidade do modelo gerencial era de reduzir custos e melhorar a qualidade do serviço prestado à população. O gerencialismo tem como principais características a prestação de contas (accountability), transparência, aumento da participação popular, flexibilização, etc.


Princípios constitucionais da Administração Pública


a) Legalidade: esse princípio indica que a administração pública só poderá ser exercida de acordo com a lei. O servidor público só poderá agir em conformidade com a lei, atuando não apenas com a inexistência da proibição legal, mas também com a existência da autorização da atuação administrativa em lei. O princípio da legalidade expressa que a administração durante o exercício de suas atribuições está obrigada a obedecer os dispositivos legais, os princípios jurídicos, incluindo os atos e normas editadas pela própria administração pública.

b) Impessoalidade: conforme o princípio da impessoalidade, a administração pública precisa manter uma posição neutra em relação aos seus administrados, sendo proibida de prejudicar ou privilegiar qualquer indivíduo. Dessa maneira, a administração pública precisa servir a todos, sem distinção ou aversão pessoal ou partidária, visando atender sempre o interesse público. De acordo com o princípio da impessoalidade o ato administrativo não pode atender interesses pessoais, seja do agente ou de terceiros. A impessoalidade possui estreita relação com o princípio da isonomia ou igualdade.

c) Moralidade: o princípio da moralidade vem expresso na Constituição Federal de 1988, tratando da moral administrativa, da probidade, da ética e também da boa-fé. Foi justamente na Constituição de 88 que a moralidade passou a ter o status de princípio, o qual considera inconstitucional um ato imoral. Ao fazer uso dos dos conceitos da moral e dos bons costumes, o legislador constituinte, impõe à administração pública, um comportamento ético e moral durante a gerência da coisa pública.

d) Publicidade: de acordo com as regras do princípio da publicidade, os atos administrativos realizados pela administração pública devem ter divulgação oficial como requisitos de sua eficácia. Como os agentes atuam na defesa dos interesses da coletividade, é proibida toda e qualquer atuação de conduta sigilosa, sendo obrigatório a existência da publicidade dos atos da administração pública, a fim de externar seu conteúdo para o conhecimento público. Por esse motivo, os atos públicos precisam ter sua divulgação em meios oficiais, salvo as exceções previstas em lei, onde o sigilo precisa ser mantido.

e) Eficiência: dentre os princípios da administração pública, a eficiência é considerada um dos mais modernos da Constituição Federal de 88. Segundo ele, a administração pública tem obrigação de manter ou ampliar a qualidade dos serviços prestados à população, evitando desperdícios e buscando sempre a máxima excelência na prestação de seus serviços. O princípio da eficiência é pautado em metas que visam a autuação simples, rápida e eficiente. Ele ainda busca otimizar o custo-benefício no exercício da atividade pública.

Classificação e características do serviço público


É importante ressaltar que a Constituição Federal de 88 não conceitua o "serviço público", assim como não temos no ordenamento jurídico seu significado legal. Segundo Celso Bandeira de Mello, o serviço público é visto como "atividades que satisfazem a coletividade geral, e que são atribuições do Estado, ou seja, é toda atividade prestada pela administração e seus delegados, sob normas e leis que visam satisfazer a necessidade pública ou conveniência do Estado. Ao todo, existem cinco classificações de serviço público:

1. Serviços de utilidade pública: são os serviços que a administração presta de maneira direta ou autoriza para que sejam prestados por terceiros (concessionários, permissionários, ou autorizatários). Esse tipo de serviço só pode ser prestados conforme as condições regulamentadas em lei, sob controle do poder do Estado, mas por conta e risco dos próprios prestadores. Como exemplo de serviços de utilidade pública nós temos: o transporte coletivo, a energia elétrica, as linhas de telefone, entre outros.

2. Serviços próprios do Estado: são serviços de extrema importância para a sociedade. Os serviços próprios do Estado se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público, como por exemplo, segurança, polícia, saúde, higiene. É o tipo de serviço que a administração utiliza da sua supremacia sobre os administrados e seus recursos. A principal característica dos serviços próprios do Estado é que não podem ser transferidos para particulares, e devido a essa restrição, geralmente são gratuitos ou de baixa remuneração.

3. Serviços impróprios do Estado: alguns autores não consideram esse tipo de serviço como público em sentido estrito, uma vez que não afetam as necessidades da sociedade, mas satisfazem os interesses comuns de seus membros ou comunidades. São serviços que a administração pública presta de maneira remunerada, através de seus órgãos ou entidades descentralizadas (sociedades de economia mista, autarquias, empresas públicas e fundações governamentais), ou delegando sua prestação para terceiros (particulares). Um dos exemplos de serviço impróprios do Estado é o transporte por meio de táxi.

4. Serviços Gerais ou "uti universi": são os serviços que a administração presta sem existirem usuários específicos, mas que visam a coletividade. São exemplos de serviços gerais polícia, iluminação, calçamento, entre outros. Por esse motivo esse tipo de serviço é mantido por meio de impostos (tributos) e não por tarifa ou taxas, que é a remuneração mensurável e proporcional ao uso individual do serviço. Ele é impossível de ser mensurado individualmente.

5. Serviços individuais ou "uti singuli": são os tipos de serviços que possuem usuários determinados e sua utilização pode ser mensurado de maneira individual (quanto cada usuário usufruiu da sua prestação). São exemplos desses serviços, prestação de telefone, água e energia elétrica para domicílios, ou seja, que podem ser remunerados por meio de taxa (tributo) ou tarifa (preço público), ao invés do imposto.

Noções de eficiência e eficácia na Administração Pública


a) Eficiência: é certo dizer que a eficiência está relacionada à melhores práticas e uso dos recursos públicos. Ela é vista como a coerência entre os meios com os fins, agindo como o emprego de esforços para a obtenção dos melhores resultados na aplicação dos serviços prestados à população. Em resumo, a eficiência é uma medida normativa da utilização dos recursos (custos x benefício), ou seja, ela é a capacidade da administração pública de fazer as coisas direito, conseguindo melhores resultados, produtividade em relação ao uso dos recursos, mão de obra e tempo necessário para execução. 

b) Eficácia: é considerada uma qualidade da ação que cumpre com as metas traçadas, escolhendo as ações mais acertadas, visando o alcance dos objetivos e metas. Avaliar a eficácia do serviço público é um desafio ainda maior do que a análise sobre a eficiência, principalmente porque a eficácia está atrelada a realização ou não das metas pré definidas pela administração pública. Por esse motivo, ela auxilia a medir a relação entre os resultados do serviço prestado com os objetivos pretendidos, sendo uma afirmação, enquanto a eficiência age como uma condição prática e habitual.

Qual a importância da ética na Administração Pública


A palavra ética vem do grego ethos e significa tudo o que pertence ao "bom costume" ou "portador de caráter". No período clássico, a ética não se resumia apenas à moral, mas sim ao contexto sobre o modo de conviver, ou a busca pelo melhor estilo de vida. Num âmbito mais moderno, a ética é melhor compreendida observando o comportamento profissional, seja na área pública ou privada. Para esses casos, o entendimento é mais objetivo, pois existem diversos exemplos de ética, tais como a médica, jurídica ou pública.

É correto afirmar que a ética na administração pública está relacionada aos princípios da CF de 1988, a qual condiciona o comportamento da administração pública e de seus agentes. A ética é composta por valores presentes na sociedade, com destaque para os valores morais e do justo e legal. Dentre os princípios constitucionais, o mais envolvido com a ética é a moralidade, sendo  bastante similares, porém distintos. O primeira busca fundamentar o modo de viver, já o segundo é baseado na obediência de normas e costumes.

No âmbito do serviço público, a ética está ligada à conduta dos agentes, uma vez que tanto a administração pública quanto seus servidores precisam estar alinhados com os valores, princípios e regras da administração pública, atuando com ética, moral e boa-fé. No exercício da atividade pública, é fundamental que exista o compromisso com a ética e a moral, e o Estado é o responsável por nortear esse comportamento. Mas não é propriamente o Estado que é aético, já que ele é composto por homens. Assim, falta ética ou não aos homens que o compõem e não a máquina pública em si.


Conclusão - Noções de Administração Pública


Em resumo, a administração pública se refere ao aparelho estatal e todo o grupo formado pelo governo e seus agentes administrativos que são regulados por um ordenamento jurídico. Nesse contexto, existem regras, normas e leis que possuem a função de organizar a administração do Estado e todas suas instâncias, seguindo os princípios constitucionais e visando o interesse público. A administração pública se divide em direta e indireta, em qualquer um dos poderes da União, dos Estados, Municípios ou Distrito Federal, obedecendo aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.


É fato que noções de administração pública é um dos assuntos mais requisitados nos concursos atualmente, sendo fundamental para o futuro servidor público ter conhecimento sobre a matéria e seus tópicos. Administração pública é um tema fundamental, uma vez que o agente público precisa ser especializado no gerenciamento das instituições governamentais e também na elaboração das políticas públicas. Seu principal campo de trabalho será ministérios, secretarias, empresas públicas, fundações, entre outros órgãos, coordenando e avaliando as políticas necessárias a atender o interesse público e o bem estar da sociedade em geral. Bom, é isso aí pessoal. Esperamos que tenham gostado e que nosso conteúdo ajude vocês na busca pelo tão sonhado concurso público.

Até a próxima concurseiros!

Autor: Arthur Vinícius
Referências Bibliográficas:
DI PIETRO, Maria Silvia Zanella. Direito Administrativo. 23 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BRASIL. CF (1988). Constituição da Republica Federativa do Brasil. 35. Ed. Saraiva, 2006.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 36. Ed. Malheiros Editores, 2010.

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Funções Administrativas: Do conceito à execução

Quais são as funções administrativas?


Funções Administrativas
Saiba tudo sobre as quatro funções da administração

Como todo bom administrador, é fundamental ter conhecimento sobre quais são as principais funções praticadas por nós correto? Então, vamos lá. As funções administrativas foram inicialmente elaboradas por Henry Fayol, autor considerado o pai da administração. Fayol criou sua própria teoria, na qual ele dividiu as organizações em seis áreas distintas - essas áreas eram as funções comerciais, financeiras, administrativas, contábeis e de segurança. Dentre todas, a função administrativa era entendida pelo autor como a mais importante dentro da organização, pois era vista como a responsável por coordenar todas as outras.


Henri Fayol é considerado como um dos principais nomes e contribuintes do desenvolvimento da ciência administrativa. Uma das contribuições mais importantes do autor, foi o que ele chamou de gestão administrativa ou abordagem do processo administrativo. Foi justamente nesse momento que a administração foi tratada pela primeira vez como disciplina e profissão. Com suas teorias e funções, Fayol permitiu que o trabalho do executivo fosse mais nítido, identificando os princípios que deveriam ser seguidos para alcançar uma administração eficaz. Abaixo, trazemos no detalhe as quatro funções que compõem o processo administrativo:


Função administrativa do planejamento (avaliando os caminhos)


Função Administrativa do Planejamento
Função administrativa do Planejamento

Em tradução literal, planejar significa estabelecer objetivos e metas e por quais caminhos a empresa irá realizá-los. Um conceito simples de entender é o que sinaliza o planejamento como o ato de "prever com antecipação os objetivos pretendidos, independente da área de atuação e dos meios que serão praticados para o alcance desses objetivos". Ao realizar um planejamento, o administrador precisa ser conciso em questões primordiais para conseguir um bom resultado. Essas questões podem ser traduzidas em perguntas, que seriam: o que fazer? por que fazer? como fazer? com quais recursos fazer? quando fazer? e quem faz?

Tais questões fazem parte de uma das ferramentas da qualidade, conhecida por 5W2H. Essa ferramenta auxilia de maneira simples e eficaz a elaboração de planejamentos operacionais, bem como planos de ações focados em algum problema específico. Contudo, é preciso ter muito cuidado, uma vez que a função do planejamento é complexa e dinâmica. Ele afeta várias dimensões organizacionais, sendo necessário um trabalho de equipe forte e integrado, a fim de se obter sucesso no alcance dos objetivos. O planejamento precisa ser tratado nos mínimos detalhes, pois ele pode sofrer variações constantes, principalmente quando influenciado pelo cenário externo (política, cultura, sociedade, economia, etc).

De maneira objetiva, o planejamento é uma atividade sistêmica, que engloba os mais diversos departamentos de uma empresa e, ao mesmo tempo, dinâmico, pois convive com diversas mudanças sendo necessário apresentar uma boa capacidade de adaptação às variáveis que ocorrem nos ambientes do qual faz parte. Diferente do que muitos pensam, o planejamento não é baseado na intuição do responsável pelo seu desenvolvimento, mas sim fundamentado em dados, análises e informações colhidas do mercado em que a empresa atua. Apesar de existirem muitas variáveis, existem diversas ferramentas e técnicas que auxiliam a análise do ambiente interno e externo de uma empresa. São elas:

1. Matriz de Ansoff: também conhecida como matriz produto e mercado. Ela é baseada em uma análise do produto frente ao seu mercado principal, a partir do estudo das variáveis existentes. A matriz foi elaborada por Igor Ansoff, em 1950, período no qual as empresas passaram a se preocupar mais com a influência do ambiente externo do que o interno. A matriz de Ansoff possui duas dimensões ao todo: produtos (ou serviços) e mercado. E sobre essas dimensões, podem ser formadas quatro estratégias, que são: desenvolvimento do produto, penetração de mercado, desenvolvimento de mercado e diversificação.

2. Matriz BCG (Boston Consulting Group): trata-se de uma matriz desenvolvida por Bruce Henderson para a empresa de consultoria Boston Consulting Group. Ela é considerada uma análise gráfica que tem como objetivo dar suporte à análise de portfólio de produtos. A matriz BCG é muito utilizada na alocação de recursos e no planejamento estratégico. Essa matriz de análise é uma das técnicas mais conhecidas de representação do posicionamento de produtos em relação à variáveis internas e externas. Ao todo, ela possui quatro quadrantes que são classificados, como: ponto de interrogação, estrela, vaca leiteira e abacaxi.

3. Análise do Ciclo de Vida do Produto: é uma técnica de avaliação de impactos ambientais ligados a um produto ou processo ao longo do seu ciclo de vida. Essa avaliação é realizada sobre todos os estágios do ciclo, desde a aquisição da matéria-prima até sua disposição final. A análise de ciclo de vida do produto surgiu nos anos 70, quando a Coca-Cola solicitou um estudo para comparar diferentes tipos de embalagens de refrigerante e especificar qual deles gerava mais impacto ambiental em relação à preservação dos recursos naturais.

4. Análise SWOT: também conhecida como Matriz SWOT, é uma ferramenta da qualidade utilizada para se realizar análise de cenários ou de ambientes. Ela é considerada como uma ferramenta base na elaboração e gestão do planejamento estratégico. A análise SWOT é creditada à Albert Humphrey, líder de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970. A análise tem como principais objetivos avaliar os ambientes internos e externos, identificando elementos chave para a boa gestão, ao mesmo tempo que proporciona opções estratégicas com base no diagnóstico da empresa. A sigla SWOT é um acrônimo das palavras, forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

5. Matriz de McKinsey: conhecida também por Matriz GE, é uma ferramenta para análise de portfólios de unidades de negócios. Trata-se de uma técnica posterior à Matriz BCG, sendo mais avançada que sua antecessora. A matriz de McKinsey tem como principais objetivos definir qual unidade de negócios receberá mais ou menos investimentos, estratégias de crescimento e também quais unidades de negócio permanecem ou não. A matriz possui uma grade 3x3, que analisam a força competitiva (topo) e a atratividade de mercado (lateral) dos produtos. As conclusões da análise podem ser: investir, avaliar ou abandonar o produto.

6. Estratégia Competitiva de Porter: Michael Porter, desenvolveu a Teoria da Estratégia Competitiva quando lançou em 1989, o livro "A Vantagem Competitiva das Nações". Nessa teoria ele apontou três estratégias genéricas para uma empresa conseguir superar seus concorrentes, são elas: custo, diferenciação e foco. O custo é uma vantagem básica, que seria alcançada aumentando a eficiência e reduzindo os gastos. Seu principal objetivo é deixar o produto com um preço competitivo. A outra estratégia refere-se à diferenciação, que fica responsável por trabalhar a "construção da marca". Por fim, o foco, que é a concentração de esforços numa demanda específica, buscando ser o melhor em um determinado aspecto.

7. Balanced Scorecard: em tradução literal "indicadores balanceados de desempenho". O BSC pode ser considerado uma metodologia de medição e gestão do desempenho. O método foi desenvolvido por dois professores de Harvard, em 1992, Robert Kaplan e David Norton. O Balanced Scorecard é utilizado por centenas de empresas e tem por finalidade otimizar o desenvolvimento de produtos, processos, clientes e mercado. Ele é organizado sob quatro perspectivas, que são: financeira, do cliente, interna e de aprendizado e inovação. Os principais componentes que envolvem o BSC são o mapa estratégico, o objetivo da aplicação, o indicador (forma de medição), a meta e os planos de ação.

Função administrativa da organização (unificando os esforços)


Função administrativa da organização
Função administrativa da Organização

No amplo conjunto das funções administrativas, a organização exige grande atenção por parte dos administradores, uma vez que ela é responsável  pelo uso organizado dos meios e recursos da empresa. Dentro das companhias, a organização é caracterizada como um grupo de pessoas que se unifica de maneira formal e organizada, visando alcançar um objetivo em comum. A função administrativa de organizar pode ser entendido também como o ato de colocar em prática o que foi traçado no planejamento, definindo a maneira que ele será realizado e delegando as responsabilidades entre os setores envolvidos.

É correto afirmar que o conceito de organização, no enfoque administrativo, é o de integrar e alinhar o capital, os recursos humanos, equipamentos e processos, a fim de se atingir um determinado objetivo. A função da organização é a responsável por determinar quais os recursos e atividades serão realmente necessárias, assim como unificar os grupos envolvidos no processo, atribuindo responsabilidades e delegando para as pessoas envolvidas a autoridade necessária para que consigam executar suas atividades sem problemas.

A divisão do trabalho em tarefas e a unificação destas, resulta num processo conhecido por departamentalização. Esse processo pode ser definido de acordo com a definição da estrutura empresarial, que podem ser conforme a: natureza das atividades desempenhadas (formada por áreas complementares, tais como comercial, financeiro, suprimentos, etc.), convergência em função de um produto ou processo (segmentada em unidades que integram o processo produtivo ou por tipo de operação), convergência em função da área de atividade e dos clientes (que atuam em diversas áreas ou especializadas de acordo com o tipo de cliente).

Vale ressaltar que podem ocorrer também combinações nos critérios da departamentalização. Além da estrutura e autoridade, existe ainda a centralização ou descentralização, que estão relacionadas à responsabilidade. Uma organização é centralizada quando a autoridade é restrita a um número reduzido de membros. Por outro lado, a empresa é considerada descentralizada quando os níveis intermediários possuem autonomia para desenvolver soluções para os problemas corporativos. Assim, a função administrativa de organização pode ser observada sob três óticas, que são: estrutural, de recursos e operacional.


Função administrativa do comando (da direção à liderança)


Função administrativa de comando
Função administrativa do Comando

A prática da função de comando exige características específicas do gerente responsável, no exercício da gestão dos recursos, e principalmente, no relacionamento com os fornecedores, funcionários, clientes, concorrentes e representantes de entidades diversas. Essa função pode ser definida como uma das atividades responsáveis por assegurar a execução das ações propostas no planejamento, resultando na orientação para as pessoas envolvidas sobre o que elas devem fazer para conseguirem trabalhar com a máxima eficiência possível.

Ao desempenhar a função de comando, o gestor precisa desprender esforços contínuos, estimulando os colaboradores à assumirem mais responsabilidades de maneira direta e indireta, ou seja, por meio do empowerment (ou empoderamento), que é o ato de delegar responsabilidades e de dar mais poder aos funcionários. Dentre as funções administrativas, a função do comando é fundamentada nos princípios que pautam o colaborador em primeiro plano, proporcionando descentralização da tomada de decisão, e sendo manifestada em todos os níveis hierárquicos da companhia. Para um melhor desempenho a função de comando se subdivide-se em três categorias, que são:

a) Direção: é a base de orientação dos indivíduos para que consigam exercer o melhor de seu desempenho na busca pelos objetivos organizacionais. A direção exige do gestor habilidades adequadas, de modo que o mesmo consigo unificar os interesses dos colaborados aos interesses da empresa, ao mesmo tempo em que minimiza os conflitos que possam existir. É necessário que a pessoa nessa posição exerça um posicionamento claro, objetivo e alinhado com os interesses da organização, sendo capaz de influenciar os comandados por meio de exemplos positivos, pautados na liderança e motivação.

b) Liderança: liderança pode ser considerada como a arte de comandar e direcionar pessoas por meio do comportamento e da influência positiva. Em resumo, um líder é uma pessoa que dirige um grupo com maestria. A liderança é uma característica que pode surgir de maneira natural, ou por determinação, mas em ambas situações, o líder tem como obrigação unir os subordinados, para que juntos consigam alcançar os objetivos almejados. Importante ressaltar que a liderança pode ser aperfeiçoada ou desenvolvida, na medida em que o aspirante à líder desenvolve características como carisma, paciência, respeito e disciplina. Ao todo existem três tipos de liderança, que são: autocrática, democrática e liberal.

c) Motivação: de acordo com o conceito, a motivação é uma condição humana que influencia o indivíduo e seu comportamento para o alcance de um determinado objetivo. Em outras palavras, motivação é muito mais do que apenas encorajar e incentivar, ela é o fator que desperta a vontade e o interesse de um indivíduo para uma determinada atividade ou ação conjunta. Um dado importante é que a motivação não pode ser imposta nos funcionários pelo gestor ou pela organização, apenas despertada o interesse. Existem diversas teorias acerca da motivação e o líder precisa ter conhecimento suficiente para saber motivar sua equipe e consequentemente atingir os melhores resultados.

Função administrativa do controle (monitoramento e avaliação)


Função administrativa do Controle
Função administrativa do Controle

Considerada uma das funções administrativas mais importantes dentro de uma organização. A função do controle (monitoramento) é responsável por integrar as principais atividades da empresa, auxiliando e direcionando os colaboradores para o alcance das metas e objetivos organizacionais. Essa função precisa ser exercida durante todo o exercício das atividades e práticas empresariais, podendo apresentar uma natureza qualitativa e quantitativa, estando diretamente relacionada ao planejamento, na medida em que ocorre a definição dos objetivos, das metas e dos prazos adotados na produção de bens ou serviços.

Essa função pode ser considerada também como uma espécie de monitoramento, pelo qual é possível determinar se existem desvios em relação ao padrão da empresa. A função administrativa do controle é bastante utilizada para diminuir o risco de problemas na operação de uma companhia, definindo parâmetros pelos quais é avaliado o desempenho de uma determinada atividade, de um colaborador, ou de uma equipe. A existência de controles adequados ajudam a melhorar a percepção por parte dos clientes, fornecedores e demais stakeholders acerca da qualidade existente dentro da empresa.

Segundo a obra original de Henri Fayol, é justamente na atividade de controle que se alcança a máxima "função administrativa", sendo realizado a identificação, avaliação e controle dos resultados previamente planejados e dos objetivos e metas desejadas. Ao todo, existem diversos tipos de controles, como por exemplo, o controle interno, externo, organizacional e inter-organizacional. Independente do tipo utilizado na função, essa é uma atividade coletiva, onde a responsabilidade é compartilhada entre todos os responsáveis.

Função administrativa da coordenação (harmonia dos interesses)


Função administrativa da Coordenação
Função administrativa da Coordenação

A coordenação pode ser considerada como a realidade no ambiente organizacional quando existe uma cultura interna de grande articulação, cooperação e troca de experiências e conhecimentos entre unidades, departamentos e pessoas que fazem parte da estrutura organizacional. A principal finalidade da função administrativa de coordenar é o ato de harmonizar os interesses coletivos (de toda a empresa) em detrimento dos interesses setoriais, ou departamentais que possam causar algum prejuízo para a organização.

Das funções administrativas, a coordenação é responsável por contribuir com o fortalecimento da cultura organizacional, reduzindo a disputa entre os setores existentes e criando um sentimento de colaboração em toda empresa. Segundo Henry Mintzberg, a coordenação é uma das dimensões mais importantes dentro da estrutura organizacional, sendo a responsável por definir a maneira como será fracionado o trabalho e o seu modo de execução. O autor também apresentou seis mecanismos de coordenação que ajudam na união dos setores existentes em uma empresa, são eles: ajustamento mútuo, supervisão direta, padronização dos processos, dos resultados e das habilidades.

1. Ajustamento mútuo: o mecanismo de ajustamento obtém a coordenação das atividades por meio da comunicação informal dos envolvidos. Trata-se de um processo bastante utilizado em organizações de pequeno porte que possuem o núcleo operacional como responsável pelo processo de decisão, ou seja, com o controle do trabalho nas mãos dos colaboradores. Esse mecanismo também pode ser utilizado em empresas mais complexas, porém, geralmente apresenta melhores resultados em empresas com estrutura de processos simplificada.

2. Supervisão direta: é considerada como o segundo mecanismo mais comum de controle. Esse processo trabalha com o conceito de que uma pessoa passa a ser responsável pelo trabalho de outras, assumindo assim a coordenação, fornecendo instruções e monitorando as ações de seus subordinados. Neste mecanismo é apresentada a figura de um líder - um indivíduo com conhecimentos específicos, que é responsável pelos resultados de uma equipe e com a atribuição de explorar da maneira mais efetiva as habilidades de cada subordinado.

3. Padronização dos processos: neste modo fica entendido que o trabalho não precisa ser apenas monitorado por uma supervisão direta, ou realizado mediante ajuste mútuo, mas que também pode ser padronizados, visando maior facilidade na execução das atividades. Com a padronização dos processos é possível delinear todas as tarefas e procedimentos, o que tornaria o trabalho mais simples e fácil de ser executado. A padronização não exclui a supervisão direta, mas fornece condições para que ela tenha maior amplitude de controle.

4. Padronização dos resultados: o quarto mecanismo de controle. A padronização dos outputs (saídas), ocorre quando os resultados são especificados, sendo possível coordenar e controlar atividades por meio de saídas estruturadas. As saídas são definidas por Mintzberg como os resultados dos trabalhos realizados, ou ainda como medidas de desempenho de uma determinada atividade. A padronização dos resultados ocorre quando a organização não possui interesse no modo pelo qual o resultado é alcançado, mas sim no resultado em si.

5. Padronização das habilidades: é o mecanismo que atua quando existe a impossibilidade de se padronizar os processos. Nele o conhecimento dos colaboradores é padronizado de acordo com o nível de exigência existente em uma determinada atividade. Segundo Mintzberg, existem funções dentro da organização que devido a sua complexidade, demandam formação específica para serem desempenhadas, não podendo ser realizada por qualquer pessoa. Nessas situações é muito comum as empresas contratarem profissionais especializados, que serão capazes de suprir a demanda específica existente.


Conclusão - Funções administrativas


Em resumo, as funções administrativas são responsáveis por avaliar os cenários, integrar e direcionar os esforços dos indivíduos e unificar os interesses coletivos e individuais, tudo isso a fim de alcançar as metas pretendidas pela organização. O planejamento atua como um processo dinâmico, sendo a função administrativa que requer maior integração com as mudanças dos ambientes interno e externo. Já a organização está presente em todos os aspectos da empresa, uma vez que para conseguir se organizar, a companhia precisa definir estruturas em volta do planejamento, a fim de alcançar maior vantagem competitiva.


Por outro lado pode-se dizer que as funções administrativas de comando e o controle andam lado a lado, uma vez que o primeiro é exercido por meio dos variados estilos de liderança e o segundo possui a finalidade de aproximar o que foi planejado do que está sendo executado pelos departamentos, mas para isso os gestores precisam empoderar os funcionários, avaliar seu desempenho, identificar desvios e apontar ações corretivas quando necessárias. Por fim, a coordenação é a função administrativa paralela as demais, atuando como articuladora entre os diversos componentes na busca pelas metas e objetivos organizacionais. Bom, é isso aí pessoal. Esperamos que tenham gostado do texto e conseguido entender o funcionamento das funções que compõem o processo administrativo.

Até a próxima administradores!

Autor: Filipe Bezerra
Referências Bibliográficas:
MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. Atlas, 2012
FARIA, José C. Administração: Teorias & Aplicações. Pioneira, Thomson, 2002. 
TAYLOR, Frederick W. Princípios de Administração Cientifica. 8. ed. SP. Atlas, 1990. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Elsevier, 2004.

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Noções de Administração Geral para Concursos

Origem da administração e seu conceito


Noções de Administração Geral
Noções de Administração Geral para Concurso Público

A palavra administração surgiu do latim ad que significa direção, ou tendência para algo e minister que remete à subordinação ou obediência. Com o passar do tempo, o conceito de administração sofreu diversas mudanças, vide resultado das transformações sofridas pelas organizações e indústrias e também na maneira que os negócios eram realizados. Nos dias atuais, o conceito mais utilizado indica que administrar é o mesmo que gerir, governar e alocar recursos. Ele é um ato fundamental para a sociedade, seja na esfera pública ou privada, todos os negócios precisam ser bem administrados para obterem sucesso.


Segundo Maximiano, administrar é o processo de realizar, tomar e planejar ações que utilizam recursos em busca de alcançar um objetivo. Embora seja extremamente importante em todas as escalas, a principal finalidade do estudo da administração de empresas é o seu impacto sobre o desempenho das organizações. A maneira como são administradas tornam as empresas mais ou menos capazes de utilizar corretamente os seus recursos e assim alcançar seus objetivos, porém a administração não pode ser considerada como algo mecânico, mas sim mutável, sujeito a variações derivadas do ambiente do qual faz parte.


As principais escolas e teorias da administração


Teorias da Administração Geral
Principais Teorias da Administração

Até o início do século XX, a administração se desenvolveu de maneira lenta e gradual, porém com o surgimento do modelo de economia capitalista, e também do crescimento do liberalismo econômico, os negócios da época passaram a serem substituídos pelo trabalho assalariado, ganhando maior força com o advento da Revolução Industrial. Foi esse contexto, junto com o crescimento acelerado das indústrias e das corporações do século XX, que fundamentou o surgimento de uma das primeiras teorias da administração - a administração científica. As teorias administrativas podem ser agrupadas de acordo com sua ênfase, lembrando que apesar de existirem críticas entre si, elas não se anulam, se complementam.

1. Administração Científica: também conhecida por taylorismo, é uma teoria que possui ênfase nas tarefas e atividades executadas pelos operários, tendo como principal objetivo a racionalização do trabalho produtivo no nível operacional. Apesar de trazer vantagens como maior eficiência, e produtividade na indústria, o principal foco apresentado por esse movimento era o operário. A teoria apresentada por Frederick Taylor não levava em consideração as necessidades sociais e humanas dos funcionários.

2. Teoria Burocrática: ou teoria das organizações. Foi uma teoria apresentada por Max Weber, que possuía ênfase nas estruturas organizacionais. Essa teoria tinha como principal objetivo o escopo completo da organização, sendo fundamentada na racionalidade corporativa e também no favorecimento à organização formal (baseada em regras e normas). Apesar de apresentar diversas vantagens, como por exemplo, a padronização e a eficiência, a teoria burocrática trouxe também muita rigidez e lentidão ao processo administrativo, o que a fez perder valor diante de outras teorias da mesma época.

3. Teoria Clássica: uma das teorias mais importantes da administração, a teoria clássica foi apresentada por Henri Fayol, autor considerado por muitos como o pai da administração. Ela também foi uma teoria que apresentou ênfase na estrutura organizacional, porém com maior foco nos processos e funções administrativas. Foi com a teoria clássica que a administração passou a ter viés de ciência e matéria de estudo, sendo a responsável por defender o processo administrativo e suas funções, que eram: planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Ela também apresentou os quatorze princípios para se alcançar uma boa administração, o que elevou a figura do gestor dentro das organizações da época.

4. Teoria das Relações Humanas: assim como seu nome indica, a ênfase apresentada nessa teoria eram as pessoas ou colaboradores. A teoria das relações humanas teve início junto com a experiência de hawthorne, que foi comandada pelo psicólogo australiano Elton Mayo. A experiência buscava analisar a relação existente entre a produtividade humana e a iluminação da fábrica (qualidades físicas do local). Essa teoria foi a primeira a defender um enfoque maior nas relações humanas, na organização informal, nas dinâmicas de grupo, na motivação, comunicação e liderança.

5. Teoria Estruturalista: foi uma teoria que apresentou ênfase em dois aspectos - na estrutura e no ambiente. Por esse motivo, a teoria estruturalista é considerada como um movimento plural, que enxerga ao mesmo tempo, a organização no seu aspecto formal e informal, bem como o ambiente da qual ela faz parte (suas interações e aprendizado). Ela surgiu por volta da década de 50, como um desdobramento da teoria burocrática, e de algumas teses propostas pela teoria clássica e pela teoria das relações humanas.

6. Teoria Neoclássica: é o nome dado a um conjunto de teorias modernas que surgiram por volta da década de 50, e que trouxeram de volta alguns conceitos clássicos e científicos da administração. Essa teoria tem como principal autor Peter Drucker - que é considerado o pai da administração moderna. Ela possuí ênfase na pratica da administração e nos princípios gerais de gestão. O principal objetivo da teoria neoclássica é o de otimizar os resultados e facilitar o alcance dos objetivos e metas organizacionais.

7. Teoria Comportamental: foi uma teoria que retomou a ênfase nas pessoas, trabalhando sobre o enfoque do behaviorismo. Apesar de ser considerada uma decorrência da teoria das relações humanas, ela oferece um entendimento mais conciso sobre o comportamento humano existente dentro das organizações. Essa teoria teve início em 1947, com o surgimento do livro “Teoria Comportamental na Administração: O Comportamento Administrativo”, de Herbert A. Simon, que foi considerado um ataque aos princípios da teoria clássica e uma aceitação (com as devidas correções) de algumas ideias da teoria das relações humanas.

8. Teoria Contingencial: trata-se de uma teoria moderna, com ênfase no ambiente e na tecnologia. A teoria contingencial defende que não existe nada de absoluto nas organizações ou nas teorias administrativas. Para ela, tudo é relativo e por isso a abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições apresentadas no ambiente corporativo e as técnicas que buscam o alcance dos objetivos e metas organizacionais. Na teoria, dentro da relação, as variáveis do ambiente são independentes, enquanto as administrativas são dependentes - não existindo causalidade direta entre ambas.

As três habilidades de um administrador


Na administração existem pelo menos três tipos existentes de habilidades básicas em um profissional, são elas as habilidades: técnica, humana e conceitual. Na habilidade técnica são utilizados os conhecimentos, métodos, ferramentas e técnicas necessárias para a realização de atividades específicas que necessitem de instrução, experiência e educação. Na habilidade humana se explora o discernimento e a capacidade do administrador de se trabalhar com pessoas, compreendendo suas atitudes, motivações, objetivos individuais e receios. Nessa habilidade é muito comum ocorrerem a exposição de traços de liderança.

Por último, na habilidade conceitual, o administrador de empresas ou servidor público precisa compreender as complexidades da organização da qual faz parte, seu ambiente interno e externo, o comportamento dos indivíduos nela inseridos e sua missão, visão e valores. Essa habilidade permite o alinhamento dos objetivos individuais com os objetivos organizacionais. A perfeita combinação dessas três habilidades possibilita um desempenho eficiente e eficaz, que irá variar na medida em que o indivíduo subir na escala hierárquica da empresa.

Além das habilidades expostas acima, a administração também é composta por quatro funções administrativas, que são conhecidas como: planejamento (decisão antecipada do que precisa ser feito para alcançar um objetivo), organização (processo que visa estruturar a empresa, reunindo os mais diversos recursos), direção (condução e coordenação das atividades) e controle (monitoramento do que está sendo realizado e como está sendo realizado). Todas as quatro funções atuam de maneira integrada, controlando os recursos e norteando a companhia na busca pelos seus objetivos e metas organizacionais. As funções são elementos que constituem o que chamam de processo administrativo.

O processo administrativo e suas quatro funções (PODC)


Funções Administrativas
As quatro funções administrativas

1. Planejamento: o processo de planejamento tem como finalidade a previsão de fatos que possam ocorrer no futuro, tendo como resultado final a elaboração de planos de ação, como também do caminho que será seguido pela empresa. Por esse motivo, o planejamento trabalha diversos fatores organizacionais, tais como avaliação do ambiente, definição dos objetivos e metas, a maneira e os prazos de execução dos planos, os meios e recursos e também as formas de controle que serão utilizados. O planejamento pode ser realizado em três níveis, que são: o planejamento estratégico, tático e operacional. Cada nível atua de uma maneira, sendo elas abrangente, detalhado e analítico, respectivamente.

2. Organização: é considerado a função administrativa que tem como objetivo a estrutura da empresa, trabalhando o conjunto de diversos recursos organizacionais conforme planejamento previamente estabelecido. Para Chiavenato, a organização consiste em determinar atividades necessárias para o alcance das metas e objetivos (especialização), agrupar as atividades da companhia em uma estrutura lógica (departamentalização) e delegar as responsabilidades aos respectivos cargos e funções (cargos e tarefas). A organização pode ser estruturada em três níveis diferentes: institucional, intermediário e operacional, e também pode ser entendida de duas maneiras, a primeira como função administrativa e a segunda como uma entidade social.

3. Direção: faz referência ao processo administrativo de condução das tarefas planejadas anteriormente. Os meios mais conhecidos de direção empresarial são ordens e instruções, motivação, comunicação, liderança e processo decisório. Para que uma organização funcione da maneira adequada ela precisa ser dirigida. Após a etapa de planejamento e organização das atividades, cabe a direção a função de conduzir a maneira pela qual o objetivo deve ser alcançado. Os princípios mais comuns na função de direção são a unidade de comando, a delegação, a amplitude de controle e a coordenação.

4. Controle: é responsável por verificar e acompanhar se tudo está sendo realizado conforme o planejamento. O controle é crucial, pois está diretamente ligado ao alcance dos objetivos. Para conseguir realizar suas metas, a companhia precisa coletar dados qualificados, a fim de medir se o que está sendo feito está ou não gerando os resultados esperados. Dessa forma, o controle é responsável por mostrar se a organização está seguindo o caminho certo, e também se conseguirá cumprir os prazos estabelecidos previamente. Dentre as principais características da função de controle estão: a maleabilidade (alteração não previstas), a instantaneidade (identificação de erros) e a correção (reparação de erros).

Gestão estratégica e a excelência no resultado


O conceito de excelência vem sendo tratado com bastante força pelo mercado atual e também pela esfera pública, trazendo novas ideias como foco no cliente e na sociedade, globalização dos mercados e reengenharia das estruturas organizacionais. A excelência é considerada como o estágio final dos programas de qualidade, sendo vista também como uma prerrogativa das empresas e dos órgãos públicos que desejam atuar de maneira competitiva, agregando valor para a sociedade em geral. Abaixo elencamos quatro pilares de uma gestão estratégica alinhada à excelência no resultado de uma organização.

a) Qualidade centrada no cliente e na sociedade: nesse aspecto a qualidade é julgada e definida pelo cliente. Todos os atributos do produto ou serviço que agregam valor para o cliente, melhoram também sua satisfação e percepção sobre os mesmos. Visão de valor, satisfação e preferência podem ser influenciadas por diversos fatores, porém todos os três elementos estão interligados ao modo como a organização se relacionada com seu usuário (cliente), conduzindo assim à confiança, fidelidade e preferência.

b) Liderança organizacional: A liderança é uma qualidade de quem sempre pensa a frente de seu tempo, apresentando um grande desejo de aprendizado e uma forte capacidade de influência nas pessoas. Ao todo existem três estilos de liderança, que são: autocrática, democrática e liberal. Na liderança autocrática, o líder é o responsável por definir diretrizes e tomar decisões, atuando como dominador e aumentando a tensão de sua equipe. Na liderança democrática, as diretrizes são debatidas pelo grupo, com certa liberdade na tomada de decisão e na divisão das tarefas. Na liderança liberal, existe liberdade completa na tomada de decisão, com participação mínima do líder na escolha das tarefas e controle da equipe.

c) Melhoria contínua: trata-se de uma prática adotada por diversas empresas que tem como principal objetivo atingir resultados melhores de maneira ininterrupta. O termo "melhoria contínua" surgiu por volta da década de 80, sendo considerada um mantra na maioria das organizações. Existem diversas ferramentas voltadas à melhoria contínua, mas no geral todas atuam em duas áreas distintas - ações corretivas e ações preventivas. A primeira, tem por objetivo eliminar ou diminuir as causas de uma não conformidade. Já a segunda, busca prevenir o acontecimento da não conformidade, reduzindo a recorrência de problemas.

d) Gestão da informação: a realização das metas e de um bom desempenho organizacional requer uma boa gestão de dados, informações e análises. Existem diversos tipos de dados e fontes de informação, sendo os mais comuns relacionados ao cliente, ao desempenho de produtos e serviços, ao mercado, às operações, funcionários, fornecedores, concorrentes, entre tantos outros. O gerenciamento da informação serve de base para diversos propósitos corporativos e envolve uma grande variedade de conceitos genéricos de gestão, como por exemplo, planejamento, estrutura, controle, monitoramento e processamento. A gestão de informação está interligada à gestão de dados, sistemas e tecnologia. 

O planejamento estratégico na Administração


Planejamento Estratégico
Noções de Planejamento Estratégico

O planejamento estratégico constitui uma das mais importantes funções administrativas, atuando como uma competência que auxilia os gestores e a alta administração à definirem os caminhos e as situações para o longo prazo da organização. A palavra estratégia foi bastante utilizada no ambiente corporativo, sendo mais aceita como o caminho ou direção a ser seguido, de maneira favorável em relação à conjuntura dos ambientes e ao cenário que envolve a companhia. Em resumo, é um meio para se alcançar resultados.

Função do planejamento estratégico: pode ser considerada como a função na qual o gestor estabelece os caminhos para a organização, utilizando-os como embasamento para a execução de sua liderança e também no controle das atividades de sua equipe. O plano é um processo gerencial que permite à organização antecipar-se aos cenários futuros. Saber utilizar da maneira adequada os instrumentos do plano estratégico é essencial para aumentar a competitividade da empresa, tornando mais fácil o alcance do que foi almejado. Ao todo, o planejamento estratégico possui sete atividades pré-estabelecidas, que são:

a) Projetar visão de futuro: é o mesmo que identificar uma resposta para uma pergunta, ou se antecipar a determinados cenários e situações futuras. Por exemplo, quais são as necessidades humanas que a empresa tem desejo de satisfazer dentro dos próximos cinco anos? E consequentemente à pergunta, elaborar contextos menores para possíveis caminhos e situações. Qual tipo de produto criar, como será o comportamento dos consumidores em relação à ele, tendências de usabilidade e concorrência, entre outros aspectos.

b) Definir o escopo do negócio: pode ser considerado como a determinação do que a empresa é e o que ela faz para se mobilizar na construção do seu "eu" futuro. Para ser eficiente a organização precisa identificar em quais áreas de negócio deseja atuar, bem como quais unidades de negócio irão compor cada área. Uma área pode ser entendida como uma demanda (tecnologia), ou como uma competência (serviço). Já uma unidade caracteriza-se como um produto específico, um público-alvo e os concorrentes do negócio.

c) Definir missão e visão institucional: em outras palavras é a razão da existência da organização. Em um texto recente falamos de maneira aprofundada sobre o conceito e como definir a missão, visão e valores organizacionais, mas no geral é a definição do porquê a empresa existe e qual seu propósito. A missão é o objetivo maior da empresa, enquanto a visão é a projeção do que ela deseja se tornar no futuro. Para isso são trabalhados fatores como análise de ambiente, nicho de negócio, concorrência e definição dos objetivos e metas.

d) Definir os objetivos e metas: como o próprio nome já diz, é a simples projeção numérica, mensurável e quantificável do que a companhia pretende realizar. Pode ser entendida como um desmembramento da missão da empresa, que para ser alcançada precisa passar pela definição dos planos estratégicos. Muitas organizações não conseguem colocar em prática seu planejamento, justamente pelo fato de não possuírem os objetivos e metas bem definidos. É fundamental a definição dos patamares que se deseja alcançar, bem como seus indicadores.

e) Analisar os ambientes interno e externo: é considerado como um dos fatores mais importantes para a definição da estratégia corporativa e também dos caminhos que serão escolhidos. Para ajudar nessa questão, existem duas ferramentas muito famosas, que são: Análise SWOT e o Balanced Scorecard (BSC). A Matriz SWOT (como também é chamada), é uma ferramenta que auxilia na verificação e posição estratégica da empresa, com base em quatro matrizes, que são - forças, fraquezas, oportunidades e ameaças. Já o BSC, fornece a visão de um conjunto de fatores críticos, medindo através de indicadores de desempenho, perspectivas como financeiro, clientes, processos, aprendizado e crescimento.

Cultura e Clima Organizacional


1. Cultura Organizacional: no contexto geral, significa as crenças, valores, expectativas e a maneira pela qual a empresa lida com seu recurso humano (relacionamento e interações). A cultura organizacional de uma empresa abrange certos elementos, tais como normas de conduta, crenças e valores, cerimônias e rituais e os símbolos. Esses elementos são medidos através de indicadores específicos que buscam mensurar o quão forte é a cultura de uma empresa. Seu objetivo principal é trazer dados acerca da identidade, tolerância à inovação, individualismo, coletivismo, participação e adaptação de todos os envolvidos.

2. Clima Organizacional: pode ser considerado como o último componente da organização informal. O clima de uma empresa mede o nível de satisfação ou insatisfação dos funcionários para com suas atividades, benefícios e ambiente de trabalho. Esses dados são trabalhados por meio de questionários conhecidos como pesquisa de clima organizacional, que são aplicados dentro da empresa, fazendo uso de perguntas objetivos e racionais. O estudo do clima tem como principal finalidade compreender as necessidades, preocupações, desejos e percepções do funcionário inserido na empresa (baixo turnover).

Conclusão - Noções de Administração Geral


É muito comum encontrarmos a disciplina noções de administração geral nos editais de concurso, tanto para cargos de ensino superior, como para cargos de nível médio. Quando cai administração geral é quase certo acontecer certa confusão por parte do aluno sobre quais assuntos se deve estudar. Isso ocorre devido a amplitude dessa matéria, que traz uma grande variedade de teorias e conceitos na sua disciplina. Por isso, tentamos consolidar neste artigo um resumo com a melhor lógica possível para facilitar o entendimento sobre os assuntos que são tratados em Noções de Administração Geral


Como vocês sabem, noções de administração em concursos não se trata de um assunto corriqueiro, ou simples de se estudar. O ideal é seguir um roteiro bem definido, partindo das teorias até os principais conceitos abordados pela disciplina. O ideal é utilizar artigos ou livros para criar seu próprio resumo, e a partir disso trabalhar no entendimento aprofundado. Para facilitar na compreensão da matéria, faça bastante uso de videoaulas, já que elas possuem mais dinâmica do que textos. Para a memorização, faça uso de seus resumos, responda questões e elabore também mapas mentais, que ajudarão você a lembrar e revisar o conteúdo estudado. Todas essas dicas, são maneiras objetivas de lembrar os aspectos mais importantes do conteúdo, seguindo a interpretação mais utilizada pelas bancas de concurso.

Até a próxima pessoal!

Autor: Filipe Bezerra
Referências Bibliográficas:
MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. Atlas, 2012
FARIA, José C. Administração: Teorias & Aplicações. Pioneira, Thomson, 2002. 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução a Teoria Geral da Administração. Elsevier, 2004.

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