Quem foi William Edwards Deming?
William E. Deming foi um grande mestre da gestão da qualidade, nasceu em 14 de outubro de 1900, na cidade de Sioux, em Iowa (EUA). Em 1921 graduou-se em engenharia pela universidade de Wyoming, porém, continuou na universidade até o ano seguinte para estudar matemática. Depois disso, em 1928, Deming terminou seu doutorado em Yale, ao mesmo tempo em que iniciava sua carreira no governo como físico matemático, trabalhando no laboratório de Pesquisas de Fixação do Nitrogênio da USDA. Na década de 50, Deming vai para o Japão para colaborar na realização do censo japonês. No país, ele ministrou diversas palestras e conferências aos líderes empresariais japoneses, o que os leva a adotarem seus métodos e princípios para o controle da qualidade, culminando também numa verdadeira revolução industrial japonesa.
Efeitos de Deming no Japão
O fato do Japão ser um país sem recursos naturais, que sobrevivia basicamente da importação de produtos, contribui para tornar a qualidade numa obsessão nacional. Em 1946, foi criada a Union of Japanese Scientists and Engineers (JUSE), uma entidade privada e sem fins lucrativos, que se tornaria o centro das atividades de controle da qualidade no país. Através dessa entidade, Deming consegue direcionar seus esforços para os altos dirigentes das principais empresas do Japão, transmitindo a ideia de que a melhoria da qualidade era o caminho para a prosperidade, pois melhorava a produtividade, reduzia os custos e auxiliava na expansão de mercado.
Para ilustrar seu argumento, Deming utilizou a representação de uma corrente de clientes: em cada estágio do processo, o estágio precedente era o fornecedor e o estágio seguinte era o cliente. Através desse conceito, Deming conseguiu passar algumas mensagens simples, porém que viriam a se tornar os alicerces do moderno enfoque da qualidade, ideias como a predominância do cliente, a importância da mentalidade preventiva e a necessidade do envolvimento da alta administração. Poucos anos depois da primeira passagem de Deming pelo Japão, a qualidade dos produtos japoneses já começava a ameaçar os fabricantes tradicionais (europeus e americanos). Os japoneses ainda inovaram no segmento, criando também uma filosofia da qualidade, a qual deram o nome de controle da qualidade total.
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Para ilustrar seu argumento, Deming utilizou a representação de uma corrente de clientes: em cada estágio do processo, o estágio precedente era o fornecedor e o estágio seguinte era o cliente. Através desse conceito, Deming conseguiu passar algumas mensagens simples, porém que viriam a se tornar os alicerces do moderno enfoque da qualidade, ideias como a predominância do cliente, a importância da mentalidade preventiva e a necessidade do envolvimento da alta administração. Poucos anos depois da primeira passagem de Deming pelo Japão, a qualidade dos produtos japoneses já começava a ameaçar os fabricantes tradicionais (europeus e americanos). Os japoneses ainda inovaram no segmento, criando também uma filosofia da qualidade, a qual deram o nome de controle da qualidade total.
Os 14 princípios de Deming
A década de 70 testemunhou a expansão da economia japonesa e sua penetração nos mercados ocidentais. O chamado "milagre" japonês chamou bastante atenção do mundo ocidental, que ansiava em saber o real motivo (ou gatilho) por trás do evento japonês. Em 1982, Deming publicou o livro Quality Productivity and Competitive Position (Qualidade, produtividade e posição competitiva.), livro este, que em 1986 se transformou em Out of the Crisis (Superando a Crise). Nele, Deming trata sobre um método para a administração da qualidade, no qual, expôs quatorze princípios, que são:
> Constância de propósito: criar consistência de propósito em direção a melhoria do produto e do serviço, visando a competitividade, a melhoria do negócio e do trabalho. No geral, deve-se estabelecer uma constância para melhorar o produto e o serviço, a fim de do negócio se tornar competitivo e manter-se ativo no mercado.
> Adotar uma nova filosofia: Adoção de uma nova mentalidade, o que exige que os gestores despertem para os desafios, aprendam suas responsabilidades e assumam a direção (controle) nas prováveis mudanças do negócio. Esse princípio diz respeito, principalmente, as exigências no controle da produção. Segundo Deming, através de uma nova filosofia, a qualidade pode redesenhar suas atividades e seus processos, simplificá-los, agilizá-los e torná-los mais eficazes, a fim de identificar e satisfazer as necessidades do processo.
> Cessar a dependência da inspeção em massa: Eliminar o paradigma da inspeção em massa dentro da melhoria da qualidade. O objetivo desse princípio é deixar de depender da inspeção em massa para atingir a qualidade ideal, já que a qualidade do produto deve existir em todos os estágios. Não é necessário inspecionar o produto acabado, pois a qualidade não deriva da inspeção e sim da melhoria do processo produtivo.
> Extinguir a aprovação de orçamentos com base nos preços: De acordo com esse princípio, não se deve priorizar relações comerciais apenas baseado no preço, pelo contrário, deve-se levar em consideração a visão de longo prazo, reduzindo a quantidade de fornecedores e transformá-los em parceiros leais e confiáveis.
> Melhoria contínua no sistema produtivo: A ideia desse princípio é a de melhorar constantemente o sistema produtivo e de serviços, para assim, otimizar a qualidade e a produtividade, reduzindo continuamente os custos. Para tanto, é necessário conhecer efetivamente as atividades, dispor de uma estrutura adequada as ações que se planeja tomar e traçar processos devidamente identificados e gerenciáveis.
> Constância de propósito: criar consistência de propósito em direção a melhoria do produto e do serviço, visando a competitividade, a melhoria do negócio e do trabalho. No geral, deve-se estabelecer uma constância para melhorar o produto e o serviço, a fim de do negócio se tornar competitivo e manter-se ativo no mercado.
> Adotar uma nova filosofia: Adoção de uma nova mentalidade, o que exige que os gestores despertem para os desafios, aprendam suas responsabilidades e assumam a direção (controle) nas prováveis mudanças do negócio. Esse princípio diz respeito, principalmente, as exigências no controle da produção. Segundo Deming, através de uma nova filosofia, a qualidade pode redesenhar suas atividades e seus processos, simplificá-los, agilizá-los e torná-los mais eficazes, a fim de identificar e satisfazer as necessidades do processo.
> Cessar a dependência da inspeção em massa: Eliminar o paradigma da inspeção em massa dentro da melhoria da qualidade. O objetivo desse princípio é deixar de depender da inspeção em massa para atingir a qualidade ideal, já que a qualidade do produto deve existir em todos os estágios. Não é necessário inspecionar o produto acabado, pois a qualidade não deriva da inspeção e sim da melhoria do processo produtivo.
> Extinguir a aprovação de orçamentos com base nos preços: De acordo com esse princípio, não se deve priorizar relações comerciais apenas baseado no preço, pelo contrário, deve-se levar em consideração a visão de longo prazo, reduzindo a quantidade de fornecedores e transformá-los em parceiros leais e confiáveis.
> Melhoria contínua no sistema produtivo: A ideia desse princípio é a de melhorar constantemente o sistema produtivo e de serviços, para assim, otimizar a qualidade e a produtividade, reduzindo continuamente os custos. Para tanto, é necessário conhecer efetivamente as atividades, dispor de uma estrutura adequada as ações que se planeja tomar e traçar processos devidamente identificados e gerenciáveis.
> Adotar e instituir a liderança: A proposta da supervisão é o poder e autoridade necessária para fazer com que as máquinas, pessoas e instalações trabalhem com sua maior capacidade. A supervisão dos gestores, assim como dos trabalhadores operacionais, deve ser detalhada e corretiva, quando necessário.
> Afastar o medo: O intuito desse princípio é o de afastar o medo para que todos possam trabalhar de forma efetiva dentro da empresa. O desperdício ocasionado pelo medo pode ser enorme. Sua eliminação ou redução deve ser um dos primeiros caminhos a serem trabalhados, uma vez que ele afeta nove dos demais princípios estabelecidos por Deming.
> Derrubar barreiras entre os setores: O seu objetivo é derrubar as barreiras existentes entre os departamentos. Pessoas da área de pesquisa, projeto, vendas e produção devem trabalhar como uma equipe e em conjunto (integrados) para antever os problemas e necessidades dos produtos e serviços inerentes à qualidade.
> Eliminar "slogans" e metas: Deve-se eliminar metas e slogans para a mão de obra que exija níveis "zero" de falhas na produtividade. Segundo Deming, tais exortações apenas geram inimizades e descontentamentos, visto que as principais causas da baixa qualidade e da baixa produtividade encontram-se no próprio sistema de metas (desmotivador).
> Eliminar quotas númericas: Seu principal objetivo é eliminar os padrões de trabalho na linha de produção. Para Deming, ao invés das quotas, deve-se definir o que é e o que não é aceitável em termos de qualidade, pois tais definições de quotas numéricas sufocam a auto-realização. A qualidade não se identifica, necessariamente, com quantidade, sendo que em determinadas situações, a mesma pode comprometer ou até impedir uma qualidade eficiente.
> Orgulho da mão-de-obra: Remover as barreiras que privam o operário de orgulhar-se por seu desempenho. A finalidade desse princípio é abolir a avaliação anual de desempenho ou de mérito, bem como da administração por objetivos. É preciso que os administradores (alto escalão) escutem as sugestões e opiniões dos empregados e ofereçam subsídios para que eles possam se envolver mais efetivamente no desenvolvimento da empresa.
> Estimular a formação e o aprendizado: Seu objetivo é instituir um forte programa de educação e auto aprimoramento dentro da empresa. Os colaboradores necessitam de novos conhecimentos, reciclagens e a administração deve sempre submetê-las a treinamentos e cursos referentes à qualidade e os aspectos que a rodeiam.
> Tomar iniciativa para realizar a transformação: Engajar todas as pessoas da empresa no processo de realizar a transformação, pois as melhorias da qualidade são da competência de todos os integrantes da organização. Todos na empresa devem ter noção precisa de como melhorar a qualidade. A alta administração deve engajar todos para assumir e implementar os princípios apontados por Deming. É importante que todos os colaboradores da empresa cheguem num consenso quanto a importância e o significado do trabalho de cada um deles, a fim de obter a melhor orientação possível quanto as melhorias impostas sobre a qualidade. Vale ressaltar que os princípios acima expostos podem ser aplicados nos mais diversos processos e atividades dentro de uma empresa.
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