A situação do mercado de trabalho em Pernambuco
Em
função da “bolha” na construção civil que vivemos hoje e do
amplo desenvolvimento de SUAPE, há uma visível falta de profissionais de base
nas obras; pedreiros, carpinteiros, pintores, soldadores e mestres de obras,
são cargos arduamente disputados em nosso mercado, o que tem valorizado
financeiramente aqueles que já se encontram trabalhando. Não é difícil encontrar mestres de obra recebendo remuneração igual ou até maior do que
médicos e engenheiros, pois profissionais que possuem experiência em construção
civil e na área industrial estão sendo extremamente disputados por construtoras, empreiteiras e empresas do ramo. Não havendo em Pernambuco, oferta suficiente destes
profissionais para atender a demanda do mercado.
A
situação não está fácil para aqueles que se apoiam apenas em seus diplomas
universitários, temos mercados que agonizam com o excesso de profissionais e a
baixa qualidade apresentada pelos mesmos, o que acaba acarretando na
desvalorização salarial de determinadas categorias, podemos dar como exemplo as áreas de Administração de Empresas, Direito, Educação física, Turismo, Jornalismo e cursos
de saúde em geral, salvando-se o curso de Medicina que pela rigidez do CFM, consegue manter a valorização dos profissionais. Devido a grande quantidade desses
profissionais no mercado e mantendo-se a mesma quantidade de vagas, não existe uma proporcionalidade na oferta x demanda, e como consequência acaba sendo comum ver em Pernambuco, um profissional
demasiadamente qualificado ocupando vagas inferiores a sua capacidade real,
sujeitando-se a salários e condições inapropriadas de trabalho.
Há
uma necessidade latente de se melhorar os cursos de qualificação profissional e
de ensino superior oferecidos na região Nordeste como um todo,
de certa forma, ocorreu uma melhora nas Universidades e Faculdades particulares, em relação a quantidade e variedade de cursos ofertados, acompanhando a lógica de nosso
mercado atual voltado principalmente para a construção civil, contudo esta mudança ocorreu de maneira tardia e de modo
generalizado, não havendo direcionamento por parte do MEC às Instituições O resultado foi a falta de cursos específicos para o desenvolvimento
regional, como Engenharia Naval, Engenharia de Petróleo, Negociação Internacional,
posicionamento estratégico e etc.
De toda forma devemos enxergar isso de maneira positiva, pois vemos um movimento de descentralização de cursos que antes eram apenas exclusividade de algumas Universidades, dando assim a população em geral a oportunidade de estudar em cursos que antes poucos frequentavam. Compreender o mercado é de suma importância para aqueles que nele desejam ingressar, pois se devem analisar quais profissões estão em melhor momento e quais aquelas que estarão daqui a alguns anos, observando sempre em qual direção estão sendo realizados os investimentos em determinada região por nossos governantes e a tendência do mercado. É importante também analisar o comportamento do setor privado, onde a demanda por profissionais é maior e quais são mais remunerados e requisitados, visto que, um simples diploma significa apenas mais um profissional no mercado.
De toda forma devemos enxergar isso de maneira positiva, pois vemos um movimento de descentralização de cursos que antes eram apenas exclusividade de algumas Universidades, dando assim a população em geral a oportunidade de estudar em cursos que antes poucos frequentavam. Compreender o mercado é de suma importância para aqueles que nele desejam ingressar, pois se devem analisar quais profissões estão em melhor momento e quais aquelas que estarão daqui a alguns anos, observando sempre em qual direção estão sendo realizados os investimentos em determinada região por nossos governantes e a tendência do mercado. É importante também analisar o comportamento do setor privado, onde a demanda por profissionais é maior e quais são mais remunerados e requisitados, visto que, um simples diploma significa apenas mais um profissional no mercado.
