Em breve teremos um novo visionário?
Mahatma Gandhi foi um advogado
indiano que passou grande parte de sua vida lutando por direitos humanos e
liberdade, defendendo sempre o Satyagraha, princípio da não agressão, ou seja,
todas as suas lutas tinham o caráter pacífico, utilizando uma forma de protesto
não violenta, como mobilizações, desobediência civil e greves de fome. Como a maioria dos ativistas, Gandhi
exercia um papel de agente conscientizador e influenciador da sociedade, difundindo seus conhecimentos, agregando seguidores
e inspirando vários outros ativistas na luta pela democracia e contra o
racismo. O ativismo político normalmente busca uma mudança no cenário atual. "As gerações por vir terão dificuldade em acreditar que um homem como este realmente existiu e caminhou sobre a Terra." (Einstein) - Em referência à Gandhi.
Por conta da internet e da
popularização das redes sociais, as pessoas estão tendo acesso a informações de
maneira muito rápida e sem depender dos meios de comunicação convencionais (e
suas visões tendenciosas) para isso. Essa interconexão entre as pessoas está
facilitando que exerçam a cidadania sem que seja necessário aplicar uma grande
quantidade de tempo. Segundo o sociólogo francês Pierre Lévy, as pessoas estão
mais aptas a compartilhar seus pensamentos e ideais nas redes online. Esses são
os “cybers cidadãos”. No começo dessa
década, diversas manifestações e protestos desencadearam-se no Oriente Médio e
no norte da África. Esses movimentos ficaram conhecidos como “Primavera Árabe”
e tiveram, em sua maioria, início nas redes sociais.
Situações parecidas ocorreram no Brasil durante o período da copa das confederações, diversos grupos combinaram os locais e horários das manifestações, também em sua maioria, pelas redes sociais*. O que estamos vivenciando é uma mudança na forma de se envolver em movimentos ativistas, seja através de manifestações online (petições, apelos em páginas oficiais), ou nas ruas (organizadas ainda nas redes sociais). Esse cenário de facilidade no compartilhamento de informações está cada vez mais favorável para o desenvolvimento de um novo Gandhi, que enfrentará o poder imposto pelo estado buscando libertação, igualdade e respeito entre os povos. Quem sabe ainda poderemos ver, num futuro próximo, vários “novos Gandhis” criando uma nova geração de ativistas pacíficos engajados em suas causas e buscas de interesses altruístas.
Situações parecidas ocorreram no Brasil durante o período da copa das confederações, diversos grupos combinaram os locais e horários das manifestações, também em sua maioria, pelas redes sociais*. O que estamos vivenciando é uma mudança na forma de se envolver em movimentos ativistas, seja através de manifestações online (petições, apelos em páginas oficiais), ou nas ruas (organizadas ainda nas redes sociais). Esse cenário de facilidade no compartilhamento de informações está cada vez mais favorável para o desenvolvimento de um novo Gandhi, que enfrentará o poder imposto pelo estado buscando libertação, igualdade e respeito entre os povos. Quem sabe ainda poderemos ver, num futuro próximo, vários “novos Gandhis” criando uma nova geração de ativistas pacíficos engajados em suas causas e buscas de interesses altruístas.
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