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Segurança no comércio internacional

Segurança no Comércio Exterior


Navios de carga

Não há como se falar em comércio internacional, quando não existe um nível mínimo de segurança para a realização das operações entre Nações. A segurança é um aspecto primordial em qualquer relação de comércio que exista, seja ela de caráter interno (dentro do território nacional) ou de cunho internacional (troca de produtos e serviços entre países). Apenas países que garantam operações seguras em seus portos e fronteiras podem fazer parte de um comércio mundial globalizado, pois aqueles que possuem instabilidade política, civil ou militar, não reúnem as características desejadas pelos comerciantes internacionais.

Após o 11 de Setembro, observou-se uma mudança radical no comportamento dos EUA com as demais Nações do mundo, mesmo aqueles que eram considerados como parceiros comerciais. O estado de alerta contra novos ataques terroristas fez com que os Estados Unidos adotassem medidas protecionistas e de isolamento com relação à tudo o que fosse proveniente do exterior, afetando assim diversas esferas de sua economia, países terceiros e também no seu relacionamento de seu comércio internacional.

Os EUA têm enfrentado os perigos marítimos não somente em seu território, mas estendido às iniciativas anti-terror também às outras áreas no mundo, a exemplo do Estreito de Málaca (principal passagem, do ponto de vista da navegação, entre os oceanos Índico e Pacífico, entre a Península de Malásia e a Ilha de Sumatra), considerada zona de risco, mas por onde passa (segundo estimativas) cerca de metade do comércio marítimo mundial e dois terços do petróleo e do gás natural. (Fonte: Revista Portuária)

Exportadores e importadores devem ter a certeza do trânsito seguro de suas mercadorias nas rotas internacionais, estes não podem ficar sujeitos à violência de ataques terroristas aos Navios, cargas, portos e aeroportos, onde suas mercadorias são transportadas e depositadas. Cabe a cada país prover a segurança necessária para o livre trânsito dos produtos em seus recintos aduaneiros e rotas internacionais, criando medidas de combate a pirataria marítima, aérea e políticas anti-terroristas, situações comuns em algumas localidades do globo, como o litoral da Somália e o Golfo de Áden, constantemente atacadas.

Caso essas medidas não sejam criadas e executadas, será dificil  um determinado país manter relações de comércio com outros países, pois os riscos envolvedo o transporte de mercadorias em suas fronteiras serão bastantes elevados, acarretando no aumento do preço dos seguros internacionais e na diminuição da quantidade de negócios realizados. A Segurança é um aspecto a ser priorizado por todos os governos, principalmente aqueles que desejam se estabelecer como comerciantes globais de destaque no cenário mundial, procurando garantir assim um desenvolvimento saúdavel de sua economia.

O isolamento que alguns países adotam em momentos de crise e instabilidade não são benéficos a sua economia, trazendo diversos problemas à longo prazo, como por exemplo, o afastamento de compradores internacionais e o desaquecimento de sua indústria, pela diminuição brusca desses clientes na compra de seus produtos. Não sendo esta a melhor solução para sobreviver aos tempos de crise que a Nação estará enfrentando.

Dica do autor: Assistir ao Filme Capitão Phillips - 2013, que retrata de forma realística a pirataria moderna

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